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12 de outubro de 2009

CRIANÇA - O ADULTO DE AMANHÃ.


CRIANÇAS

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, MensagensPapel de ParedeVideos Sorrisos e brincadeiras. Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar. Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa. Cheio de pipocas Ser criança é olhar e não ver o perigo. Ser criança é sorrir e fazer sorrir. Ser criança é chorar sem saber por que Ser criança é se esconder para nos preocupar. Ser criança é pedir com os olhos. Ser criança é derramar lágrima para nos sensibilizar. Ser criança é isso e muito mais. É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, Pode tornar-se fácil com um simples sorriso. É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto. É nos ensinar que, para sermos felizes, Basta apenas olharmos para uma criança.Visite: , ,




Crianças - O Adulto de Amanhã...

Quando não
estamos presentes na educação dos nossos filhos,
logo estamos em busca de algum culpado
para justificar a razão dos seus comportamentos
deformados. Mas, infelizmente para os pais,
não há como justificar que o resto do mundo
seja culpado de alguma coisa. Podem criar
desculpas elaboradas, podem ter um motivo
para cada coisa, e podem mesmo alegar falta
de tempo, pois trabalham fora, precisam manter
a casa, etc. Mas, não há como fugir da realidade,
e esta é simples, os pais ou tutores são os
verdadeiros responsáveis pela conduta de
suas crianças, afinal de contas, estas não
vieram ao mundo como cães sem dono.

Se não conseguem ter tempo para cuidar delas,
isso faz parte do problema criado por eles mesmos,
e não existem outros culpados. Como podemos exigir
do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos
nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso?
Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com
pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra
de um trágico e ilógico destino, poderão ter uma
mente deformada ao crescerem.
As tentações do
mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro
dentro de nossas casas, através de nossas
posturas pessoais, do modo como para elas
retratamos e descrevemos os nossos ideais,
nossas angústias, frustrações e medos.
Disso vai depender o que gostarão de ser no
futuro, e a influência lá de fora, servirá apenas
de complemento para seus desejos.
Sendo criado em um ambiente de atenção,
cuidados e compreensão, nada, mais nada,
do mundo lá fora, tenderá a influenciá-los de
forma negativa. Se ainda assim caírem em
tentação, será porque uma correta educação
preliminar, nunca tiveram em casa. Não se trata
de lhes proporcionamos conforto e plenitude material,
mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito,
afinal, são nossos filhos.
Muitas vezes se comenta,
como jovens que tem uma boa vida, uma família
estruturada e estável, uma boa escolaridade,
pais aparentemente justos que lhes suprem todas
as necessidades, como jovens assim, se deformam
a ponto de cometerem excessos, se entregarem
aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.
Perguntamos nesse ponto: Como afinal de contas nasce
a mente de um jovem; de onde virão as influências
que lhe darão o comportamento, a conduta que o
caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos;
sugestão da sociedade, dos costumes; o que afinal
de contas os influenciam a ponto de determinar o que
devam ou não ser, devam ou não fazer de suas vidas?
Sabemos que uma criança não nasce com uma personalidade,
então, só podemos deduzir, pela lógica, que tudo isso
ocorre no intervalo entre sua fase infantil e adolescente.
Mas, como essa criança recém chegada ao mundo
apreende os caracteres que determinarão sua personalidade,
seus gostos, seus desejos, suas amarguras, seu caráter?
Uma criança aprende através da imitação, logo ela
precisa de um exemplo prático para imitar, um modelo
para reproduzir, ou vários modelos, e destes, finalmente,
vai tirar aquilo que lhe servirá de gabarito para construir
sua própria personalidade. Não há outra maneira, mas
existem muitas formas de como essa maneira tende a
se apresentar para ela, ou influenciá-la.
Elas não poderão
gostar das coisas lá de fora, se já não tiverem uma
predisposição psicológica para que tais influências
surtam efeito sobre as mesmas. Não se trata de atração
involuntária, ou necessidade física por uma ou outra
coisa do mundo, pois o que existe de concreto, é
uma mente, um cérebro a deduzir, a avaliar, tudo
aquilo que pode lhe proporcionar alguma vantagem,
alguma compensação, ou prazer.
No cérebro, é lá
dentro que estão suas memórias, suas lembranças,
tudo aquilo que aprendeu a odiar ou preferir, a rejeitar
ou idolatrar. Isso se aprende, se aprende com alguém,
seja quem for; isso não é coisa inata, nem uma condição
física que não esteja sob o domínio da vontade, como
acontece, por exemplo, com uma corrente sanguínea,
que flui, sem depender do nosso desejo, credo ou opinião.
A questão que surge então é essa: Como surgem as
predisposições, os desejos, as preferências, as
antipatias ou empatias que darão lastro a personalidade
dos nossos filhos, uma vez que eles não nascem com isso?
Será coisa instintiva, como o são a capacidade de sentir fome,
frio, etc., ou isso se aprende através da imitação, de um
modelo que lhe sirva de exemplo? Para diferenciar uma coisa
instintiva de outra adquirida através do hábito, é simples,
basta separar aquilo que é movido pelo desejo, pela vontade,
daquilo que não é. Por exemplo, sentir fome, sentir dor, e
assim por diante, isso não depende de nossa vontade, ocorre
à revelia do nosso querer, logo aí não há a interferência do
pensamento, isso é instinto. Se podemos escolher ou comparar,
preferir, então é coisa do pensamento, faz parte de nossas
memórias apreendidas, acumuladas através de nossa experiência
pessoal, e certamente, de alguém isso copiamos, ou aprendemos.
Descobrir que os vícios do mundo são repassados a cada geração
para nossos herdeiros, esse deve ser o primeiro passo; aceitar que
esse é o modo que serve de modelo às futuras gerações, é
compreender a coisa. Feito isso, como educadores, assim como
o agricultor que pretende separar os grãos incapazes de germinar
dos capazes, devemos avaliar tudo aquilo que não mais nos serve,
que não serve de exemplo ao homem, que não mais merece ser
imitado, repassado, como até hoje o temos feito, cujo resultado
é o mundo onde vivemos. Não podemos mudar o mundo, que isso
fique muito claro, tão óbvio quando o ar que respiramos, mas
podemos sim, transformar o indivíduo, aquele que vê esse
mesmo mundo, o mesmo que multiplica e perpetua os hábitos
que aqui se pratica. Este sim será capaz de alguma ação,
individual, capaz de deixar uma herança digna para seus
sucessores, sem vícios, e talvez, criar, um lugar mais justo
para se viver.
Texto:(Jon Talber) é pedagogo e escritor de temas
de auto-ajuda. Estudou por muito tempo filosofia oriental e antropologia.

http://sandra-barreto.blogspot.com/

Um comentário:

  1. MARAVILHAAAAAAAAAAAAAAAA!
    parabéns!!!
    amo amo amo seu blog!
    josiana

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MUITO OBRIGADA POR VISITAREM MEU BLOG!
SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE.
UM GRANDE BEIJO!