Páginas

19 de julho de 2009

Transtornos Globais do Desenvolvimento


Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo Infantil)

Esse grupo de transtornos é caracterizado por severas anormalidades nas interações sociais recíprocas, nos padrões de comunicação estereotipados
e repetitivos, além de um estreitamento
nos interesses e atividades da criança.
Costumam se manifestar nos
primeiros cinco anos de vida .
Existem várias formas de apresentação
dos transtornos globais, não havendo até o
presente momento um consenso quanto
à forma de classificá-los.
A forma mais conhecida é o Autismo Infantil,
definido por um desenvolvimento
anormal que se manifesta antes dos
três anos de vida, não havendo em geral
um período prévio de desenvolvimento
inequivocamente normal.
As crianças com transtorno autista podem
ter alto ou baixo nível de funcionamento,
dependendo do QI, da capacidade de
comunicação e do grau de severidade
nos seguintes itens:
prejuízo acentuado no contato visual direto,
na expressão facial, posturas corporais
e outros gestos necessários para
comunicar-se com outras pessoas.
fracasso para desenvolver relacionamentos
com outras crianças, ou até mesmo com seus pais.
falta de tentativa espontânea de
compartilhar prazer, interesses ou
realizações com outras pessoas
(por exemplo: não mostrar,
trazer ou apontar objetos de interesse ).
atraso ou ausência total da fala
( não acompanhado por uma tentativa
para compensar através de modos
alternativos de comunicação,
tais como gestos ou mímicas ).
em crianças com fala adequada,
acentuado prejuízo na capacidade
de iniciar ou manter uma conversa.
uso repetitivo de mesmas palavras ou sons.
ausência de jogos ou brincadeiras
variadas de acordo com a idade.
a criança parece adotar uma rotina
ou ritual específico em seu ambiente,
com extrema dificuldade e sofrimento
quando tem que abrir mão da mesma.
movimentos repetitivos ou complexos do corpo.
preocupação persistente com partes de objetos.

Outras formas de transtornos
globais do desenvolvimento são:

Autismo atípico,

Síndrome de Rett,

Transtorno desintegrativo da infância,

Síndrome de Asperger.

O tratamento do transtorno autista
visa principalmente
uma educação especial com estimulação
precoce da criança.
A terapia de apoio familiar é muito
importante: os pais devem saber
que a doença não resulta de uma
criação incorreta e necessitam
de orientações para aprenderem
a lidar com a criança e seus irmãos.
Muitas vezes se faz necessário o uso de
medicações para controlar comportamentos
não apropriados e agressivos.
O prognóstico destes transtornos
é muito reservado e costumam deixar
importantes seqüelas ou falhas no
desenvolvimento dessas pessoas na idade adulta.

AVAS ( ATIVIDADE DE VIDA AUTÔNOMA SOCIAL).



AVAS

Tem por objetivos buscar soluções alternativas para questões básicas como higiene pessoal, limpeza do ambiente, manuseio de vasilhas e materiais, dando prioridade à execução de receita. Nesta oficina os alunos confeccionam merendas para serem comercializada no próprio centro durante o intervalo.

Uma das várias propostas da área
de Condutas Típicas é auxiliar os alunos
nas AVAS (Atividade de Vida Autônoma Social),
para que consigam entender e
assim aprender a importância da
funcionalidade de seu corpo com
o mundo que o cerca.
Por meio desse trabalho procuramos
mostrar aos alunos as cores que os
cercam e que tudo no mundo é colorido.

4 de julho de 2009

ESTEREOTIPIAS




ESTEREOTIPIAS

TURNER(1997), define estereotipias como
condutas que são repetidas de forma
inflexíveis e invariáveis. Para melhor
compreensão começo a comentar o que é
essa inflexibilidade: parece na literatura
como uma das doze dimensões do
INVENTÁRIO DO ESPECTRO AUTISTA
( IDEA), desenhado por Ángel Riviere (1997).
A inflexibildade pode ser de dois tipos:
inflexibilidade comportamental e
inflexibildade mental. No primeiro caso
ainda podemos separar em padrões de
conduta de ciclo curto- uma ação repetida
ou uma estereotipia - e padrões de conduta
de ciclo largo - aqui nos referimos a rituais.
Podemos ainda separar a estereotipias
quando o indivíduo está só, aí podemos
chamar de auto-estimulação. Para Barbara
Peo Early (1995) as estereotipias são
condutas persistentes e repetitivas que
aparentemente não servem para nada
Estereotipia Verbal
Estereotipia Verbal, que consiste na
repetição automática de uma palavra,

sílaba ou som, que se intercala entre as
frases, sem nenhuma finalidade, como vimos,
teria as seguintes características: fixidez,
duração, identidade, inutilidade e inadequação
às circunstâncias. Segundo Dromard,
em muitos casos, trata-se de palavras
ou frases que em época anterior à
enfermidade tinham significação precisa
e que, posteriormente, tornaram-se
automáticas e perderam o seu conteúdo
vídeo-afetivo.
Em alguns casos, porém, trata-se de
palavras ou frases simbólicas que foram
condensadas e cuja significação escapa à
compreensão do examinador.
Em casos de esquizofrenia, o autismo, c
om a sua significação de perda do contato vital
com a realidade, serve para explicar certos
tipos de estereotipias da linguagem oral e escrita:
os enfermos repetem sem cessar as palavras
ou frases, em tom de voz monótono,
em voz sussurrada ou aos gritos.
Pode faltar por completo a conotação
afetiva da palavra ou da frase ,
porém se a mesma existe manifesta-se
de maneira muito superficial ou não
mantém relação com o conteúdo.
Estereotipias ou comportamentos
de auto-estimulação referem-se
a movimentos repetitivos do corpo ou de objetos.
Este comportamento é comum em muitos
indivíduos portadores de distúrbios
do desenvolvimento , embora pareça ser
mais comum no autismo. Na verdade,
se uma pessoa com algum tipo de
deficiência apresentar um comportamento
de auto-estimulação, frequentemente
será também rotulada de portar
características autísticas.
As estereotipias podem envolver todos os sentidos.
Listamos abaixo os sentidos principais
e alguns exemplos de estereotipias.
Sentido Estereotipias Visão
fixar luzes, piscar repetidamente, mexer
os dedos a frente dos olhos,balançar as mãos
Audição
bater nas orelhas, estalar os dedos,
emitir sons vocais
Tato
esfregar a pele com as mãos ou com objetos,
arranhar Vestibular balançar para frente
e para trás, balançar de lado.
Paladar
levar objetos ou partes do corpo à boca,
lamber objetos
Olfato cheirar objetos ou pessoas
Os pesquisadores têm sugerido que existem
vários motivos que levam as pessoas a
apresentarem tais comportamentos.
Um grupo de teorias sugere que eles
proporcionam estimulação sensorial
(no caso de uma hiposensibilidade).
Devido alguma disfunção central ou
periférica, o corpo anseia por estimulação e,
assim, a pessoa se envolve nesses
comportamentos para estimular
o sistema nervoso. Uma das teorias postula que
as estereotipias liberam beta-endorfinas no corpo
(substâncias endógenas tipo ópio) e
proporciona algum tipo de prazer interno.
Outro grupo de teorias sugere que através
destes comportamentos a pessoa se acalma
(no caso de uma hipersensibilidade).
Ou seja, o ambiente é excessivamente
estimulador e os sentidos tornam-se
sobrecarregados. Para bloquear o
excesso de sensações, o indivíduo se envolve
nos movimentos repetitivos e desvia sua
atenção internamente.
Os pesquisadores também demonstraram
que as estereotipias interferem com a
atenção e o aprendizado.
Interessante notar que tais comportamentos
atuam como reforçadores quando são
permitidos após o término de uma tarefa.
como reduzir. Existem várias maneiras para
reduzir ou eliminar as estereotipias, como
o exercício ou proporcionando formas
mais socialmente apropriadas de estimulação.
Algumas medicações também são usadas
para reduzir este comportamento,
no entanto ainda não está claro se a
s drogas atuam diretamente (proporcionando
a estimulação sensorial necessária) ou indiretamente
(diminuindo os movimentos).
http://www.universoautista.com.br/
http://maoamigaong.trix.net/

3 de julho de 2009

"Determinação coragem e auto confiança
são fatores decisivos para sucesso.

Disruptivo do Comportamento


Disruptivos do comportamento

Os Disorders disruptivos do comportamento são o disorder onde o comportamento disruptivo é uma
característica principal.
Os Disorders disruptivos do comportamento, consultados também a também como Disorders do comportamento, são mais as razões que da terra comum as crianças são consultadas para practitioners mentais da saúde para
o tratamento possível.
O tratamento
Para Disorders disruptivos
do comportamento é uma combinação de
treinar especializado das habilidades do pai.
O treinamento e a terapia do pai
com a criança ou o adolescent,
são os mais eficazes quando feitos no repouso da família.
Lista de Disorders disruptivos do comportamento
Disorder disruptivo do comportamento
Descrição curta.

Disorder do Hyperactivity do deficit
da atenção (ADHD)
Definição de ADHD, causas de ADHD,
deficit da atenção nos adultos
de ADHD nos adultos.

O disorder da conduta (CD) é um disorder behavioral
e emocional da infância e do adolescence.
As crianças com ato do disorder da conduta
impròpria, infringe nas direitas de outras, e violate
as expectativas behavioral de outras.

Disorder disruptivo no. do comportamento

O Disorder disruptivo no. do comportamento
(especificados não de outra maneira) é utilizado
quando há uma conduta ou os comportamentos
oppositional-defiant que não se encontrem com
os critérios diagnósticos para o disorder da conduta
Disorder de Oppositional,
pt/disruptive-behavior-disorder.htm

1 de julho de 2009

O QUE É COMORBIDADE

Orkutei.com.br


O que é Comorbidade?


O quadro clássico do transtorno, principalmente em

seus sub-tipos Misto (hiperatividade, desatenção

e impulsividade) e Hiperativo-Impulsivo não

costumam apresentar dificuldade de diagnóstico.
Mas o transtorno raramente se apresenta isolado.
Com uma freqüência maior que 50 % vem
acompanhado de outros distúrbios
a que chamamos de COMORBIDADES.
A presença de Comorbidades
dá outra coloração ao quadro,
dificultando muitas vezes seu
reconhecimento. Também modifica
o tratamento, na medida em que
outras medicações são necessárias junto,
antes ou depois da medicação
específica para o TDAH.
O prognóstico também se altera
quando existem uma ou
mais Comorbidades.
A prevalência (percentagem de
indivíduos atingidos por determinada
condição em um determinado momento)
de cada Comorbidade
depende de vários fatores:
tipo de amostra escolhida
(clínica ou populacional), fonte de informação,
idade da amostra, sexo dos participantes,
instrumentos usados, desenho da pesquisa,
etc.. Daí porque os valores apresentados
podem ser bem amplos. O tipo de amostra
escolhida pode alterar os resultados porque
na amostra clínica os
indivíduos escolhidos já
foram previamente
selecionados quando procuraram
um atendimento.
Já na amostra populacional a escolha
é aleatória em uma comunidade.
Os indivíduos não procuram por
atendimento especializado.
A fonte de informação também
influencia no resultado, já que a
visão de um professor costuma ser
diferente da visão dos pais, p.ex..
Por isso os valores encontrados
costumam abranger um intervalo
muito amplo.Vale a pena lembrar
que durante o ciclo de vida pode haver
uma variação de comorbidades,
com o desaparecimento de umas
e surgimento de outras. E que algumas
comorbidades só surgem em determinadas
etapas da vida, como na Adolescência.
Sendo assim, a classificação entre
Comorbidades mais ou menos
freqüentes poderá ser aleatória e
influenciada pela experiência clínica,
pelo local de atendimento, pelo grupo
etário atendido e outros fatores
circunstanciais.
Entretanto, acreditamos que existam
alguns consensos, que expomos
a seguir nas Seções:

http://www.tdahecomorbidades.com.br