Páginas

25 de janeiro de 2013

ATIVIDADES CRIATIVAS PARA TRABALHAR COM AUTISTAS









PLANEJAMENTO ANUAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

PORTUGUÊS/PRONTIDÃO/LINGUAGEM


OBJETIVO

  1. Ampliar a coordenação viso-motora, na busca do desenvolvimento integral da criança.
  2. Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os alunos.
  3. Reconhecer, ler e escrever vogais encontros vocálicos e o alfabeto.
  4. Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita.
  5. Preparar o aluno para que fique apto ao processo de alfabetização no Pré – 3º Estágio.
  6. Iniciação as famílias silábicas.

CONTEÚDO
  • Período Preparatório: traçar linhas (retas, curvas, sinuosas e mistas), desenho livre, labirinto, pintura, recorte, colagem, pontilhado, atividade gráficas e no caderno pedagógico, etc.
  • Estudo das vogais: reconhecer, ler, traçar e escrever as vogais.
  • Encontros Vocálicos: identificar, ler e escrever, palavras formadas apenas por encontros vocálicos.
  • Estudo do Alfabeto: identificar visual e auditivamente as letras do alfabeto, cobrir e copiar as letras maiúsculas e minúsculas (de imprensa e cursiva).
  • Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades referentes as famílias silábicas, de forma natural e espontânea, pois terão continuidade no Pré – 3º Estágio.

ESTRATÉGIA
  • Utilizar: caderno, atividades gráficas, desenho, pintura colagem, recorte e o material escolar.
  • Confeccionar cartazes, murais, parlendas, poesias e etc.
  • Histórias, músicas, vídeo e livros.
  • Atividades com sucatas (ex: embalagens).
  • Jogos, brincadeiras e material pedagógico.

AVALIAÇÃO
Avaliação contínua e diária através da participação, interesse e execução das atividades feita pelos alunos.

Correção das lições e atividades.

Verificação da aprendizagem: leitura, identificação e assimilação das atividades, exercícios gráficos.
MATEMÁTICA –


OBJETIVO
  1. Desenvolver e ampliar os conceitos matemáticos para que os alunos possam executar as atividades propostas com interesse, atenção e principalmente que ocorra assimilação e aprendizagem.
  2. Identificar números, cores, formas geométricas, medidas, etc.
  3. Desenvolver raciocínio lógico-matemático.
  4. Desenvolver o processo de adição.

CONTEÚDO
  • Estruturas Lógicas: discriminação: semelhanças e diferenças; conjuntos; identificação/comparação.
  • Numerais: revisão dos números (0 até 9), idéia de unidade, número 0 (zero), unidade e dezena, idéia de ordinal, números de 0 até 20, quantidades: igual/diferente, mais/menos, cheio/vazio.
  • Operação com Números: adição: total até 9.
  • Espaço e forma: traçado de linhas: curvas (aberto/fechado), posicionamento: frente/ atrás, em cima/embaixo, dentro/fora, longe/perto, primeiro/último, direita/esquerda; identificação de figuras geométricas (círculo, triângulo, retângulo, quadrado).
  • Medidas: tamanho: maior/menos, grande/pequeno; espessura: grosso/fino, largo/estreito.
  • Fração: inteiro/metade.

ESTRATÉGIA
  1. Utilizar: figuras, desenhos, cartazes, lousa, material escolar, caderno quadriculado, atividades gráficas.
  2. Confeccionar: cartazes, murais, fichas, números.
  3. Recorte, colagem e pintura.
  4. Atividade com sucatas.
  5. Músicas e histórias.
  6. Jogos, brincadeiras e material pedagógico.

AVALIAÇÃO
Avaliação através das atividades realizadas pelos alunos e correções das lições, sempre verificando a participação, interesse e aprendizagem.

Avaliação contínua e diária desenvolvendo raciocínio lógico-matemático.
ARTES PLÁSTICAS


OBJETIVO
  • Desenvolver a potencialidade criadora de cada aluno, respeitando suas naturais limitações.
  • Desenvolver habilidades e formas próprias desenhando, pintando, construindo e modelando.
  • Desenvolver o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos.
  • Desenvolver a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço, harmonia.

CONTEÚDO
  • Desenho.
  • Pintura.
  • Impressão.
  • Recorte.
  • Alinhavo.
  • Tapeçaria.
  • Colagem.
  • Modelagem.
  • Dobradura.
  • Montagem.
  • Construção.

ESTRATÉGIA
  1. Atividades gráficas como desenhos, para pintura, recorte e colagem.
  2. Tinta, pincel, cola, tesoura, papel de diferentes tipos, formas e cores.
  3. Revista, jornal e sucata.
  4. Barbante, lã, linhas, madeira, argila, algodão, gesso, garrafa, etc.

AVALIAÇÃO
Avaliação será continua e diária através dos trabalhos e atividades realizados pelos alunos, com a finalidade de desenvolver: criatividade, interesse, espontaneidades, auto-estima, capricho, atenção, curiosidade, raciocínio, cooperação, companheirismo e a motivação.
CIÊNCIAS


OBJETIVO
  1. Identificar as diversas partes do corpo e suas funções.
  2. Formar bons hábitos de higiene e saúde.
  3. Identificar o valor nutritivo e a procedências dos alimentos.
  4. Identificar e observar o processo de germinação e crescimento das plantas.
  5. Identificar, distinguir e caracterizar os animais.
  6. Desenvolver habilidades como: observação, analise, descrição, classificação e medida.
  7. Explorar o ambiente em que vive.

CONTEÚDO
  • As Partes do Corpo/Higiene e Saúde/Órgãos do sentido.
  • Alimento/Culinária.
  • Plantas/Horticultura.
  • Animais.
  • ESTRATÉGIA
  • Explorar o meio em que estamos.
  • Confecção de cartazes, desenhos, figuras, fotos, atividades gráficas.
  • Pinturas colagens, recortes.
  • Horta.
  • Passeios, excursões.
  • Atividades com os próprios alunos (jogos e brincadeiras).
  • Músicas, histórias, diálogos, conversa dirigida, atividade com sucatas.
  • Alimentos (frutas, verduras, legumes).


AVALIAÇÃO
Avaliação contínua e diária através das atividades e exercícios realizados e executados pelos alunos, com a finalidade de desenvolver: interesse, atenção, cooperação, espontaneidade, aprendizagem, capacidades de observação, análises e etc.
INTEGRAÇÃO SOCIAL


OBJETIVO
  1. Adaptar a criança à escola e à vida social.
  2. Promover condições de um convívio agradável.
  3. Desenvolver atitudes de polidez, respeito e cooperação.
  4. Adquirir habilidades sociais.
  5. Compreender a necessidade da cooperação de todos os membros da família e da escola, entre si.
  6. Desenvolver: atividades e conhecimentos sociais, habilidades de disciplina, independência e habilidades quanto ao trabalho.

CONTEÚDO
  • Eu/Família.
  • Casa/Comunidade.
  • Escola.
  • Meios de Transporte/Meios de Comunicação.
  • Datas Comemorativas:
  • (Alguns exemplos) Carnaval, Páscoa, Dia do Índio, Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, 07 de Setembro, Dia das Crianças, Primavera, Dia da Árvore, Natal e outros.

ESTRATÉGIA
  1. Desenhos, cartazes, músicas, jogos, brincadeiras, atividades com sucata, folhas (atividades gráficas), pintura, recortes e colagens.
  2. Festas, bailes, exposição, excursão ou passeios.

AVALIAÇÃO
Avaliação contínua através das atividades e exercícios realizados e propostos aos alunos, no qual se verifica o: interesse, assimilação, compreensão, aprendizagem, comportamento, espontaneidade, capacidade, cooperação, participação e a execução das atividade.

OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS
  1. Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.
  2. Habitua-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.
    Permitir que a criança seja independente.
  3. Deixa-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.
  4. Levar a criança a brincar com os outros do grupo.
  5. Fazer com que a criança não fixe em um único colega.
  6. Mante-la ocupada.
  7. Levar a criança a participar das atividades de grupo.

http://www.escolacirandinha.com.br/jardim_II.html

24 de janeiro de 2013

ATIVIDADES MUITO CRIATIVAS

 
 FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=572156469479929&set=a.494658920563018.120775.494656657229911&type=1&theater

18 de janeiro de 2013

PROJETO LITERÁRIO CONTOS E ENCANTOS


TEMA: CONTOS E ENCANTOS    
DURAÇÃO: TODO ANO LETIVO
 
JUSTIFICATIVA
Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase do realismo imaginário, onde pensam que a imitação representa a realidade. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos.
Aproveitando também, que nesta fase as crianças apresentam maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes, e conquistam sua própria linguagem, senti a necessidade de montar este projeto abrangendo contos e histórias como: O lobo e os cabritinhos, Uma babá para os ursinhos, O sapo encantado etc., acreditando que o conto deve ser prazeroso e não repetitivo e mecânico, de forma que nos permita viajar em outro mundo proporcionando momentos de risos, novos conhecimentos e sonhos.
OBJETIVO GERAL
►Proporcionar momentos de prazer através da leitura, ampliando vocabulário e a organização de pensamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
►Confrontar realidade e fantasia;
►Aguçar o prazer pela leitura;
►Desenvolver a linguagem oral e a capacidade de ouvir;
►Organizar idéias e pensamentos;
►Ampliar o vocabulário;
►Estimular a criatividade.
DESENVOLVIMENTO
●Rodinha para conversa informal, troca de idéias e análise de conhecimentos prévios;
●Apresentar livro para os alunos – manusear e conhecer a história;
●Dramatização e registro feito pelas crianças através de desenho e oralmente;
●Lista de personagens;
●Trabalhar linguagem oral e escrita;
●Exploração dos personagens e modelagem dos mesmos;
●Montagem de livro contendo as histórias trabalhadas.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
●Conversa informal sobre histórias que gostam;
●Cuidado com os livros;
●Falar sobre autor e ilustrador de cada livro;
●Ler a história;
●Debate sobre a história;
●Reprodução coletiva da história;
●Desenho livre;
●Modelagem dos personagens.
 
INTERDISCIPLINARIDADE E CIDADANIA
LINGUA PORTUGUESA
Vocabulário, linguagem oral e escrita.
MATEMÁTICA
Formato, cores, quantidade e textura.
CIÊNCIAS NATURAIS
Animais e higiene.
ARTES
Desenhos, pintura, modelagem e dramatização.
CIDADANIA
Socialização
RECURSOS
●Livros;

http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/projeto-literatura-infantil/

17 de janeiro de 2013

Planejamento Anual Ensino Fundament

Planejamento anual -
FUNDAMENTAL (ALFABETIZAÇÃO).

Objetivos Gerais

• Adquirir o hábito de ouvir, falar e organizar o pensamento lógico
• Posicionar – se de maneira criativa, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o dialogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
• Aprimorar o autoconhecimento: esclarecendo as duvidas e atividades de fixação;
• Desenvolver o interesse pelas descobertas por meio de situações concretas na sala;
• Enfrentar e compreender novas situações;
• Transmitir valores como: noções de cidadania; respeito ao próximo, disciplina solidariedade, respeitar os idosos, respeitar a opinião alheia;
• Proporcionar: narração de historinha com a participação do aluno para a finalização;
• Participar das atividades com interesse e satisfação;
• Despertar o interesse pelas descobertas feitas durante as atividades questionando sobre a realização;
• Experimentar atividades lúdicas corporais que valorizem e cooperação , respeito mutuo, solidariedade e outros valores humanos de relevância social.

Conteúdos

Língua Portuguesa

• Comunicação e coordenação motora,
• As vogais;
• Juntando as vogais;
• As consoantes;
• Alfabeto;
• Silabas complexas;
• Aprendendo um pouco mais;
• Vamos ler mais;
• Essa é para cantar;
• Alfabeto móvel;
• Gramática: feminino e masculino – singular e plural – acentuação, pontuação, aumentativo e diminutivo.

Matemática

• Aprendendo a contar;
• Números naturais;
• Conhecendo sinais = ‡ > <
• Ordem crescente e decrescente
• Adição – Problemas
• Sistema de numeração decimal
• Subtração – Problemas
• Dúzia
• Números pares e impares; ordinais até 10;
• Nosso dinheiro;
• Medidas;
• Horas exatas;
• Geometria
• Vamos brincar

Ciências
• Corpo humano;
• Órgãos do sentido;
• Hábitos de higiene
• Seres vivos e não vivos;
• Os animais;
• As plantas – Pomar – Horta – Jardim;
• O dia e a noite;
• O sol e a chuva;
• Estações do ano;
• Meio ambiente;
• Dengue.
Geografia
• A criança;
• A família;
• A casa
• A escola.
• A comunidade
• O trânsito
• Meios de transporte e comunicação
• As profissões


História
• Datas comemorativas
• Tema transversal
• Pluralidade cultural
• Abordagem sobre Ética
• Dengue

Metodologias Gerais

As aulas serão desenvolvidas numa interação utilizando – se dos recursos:

• Cantinho da leitura
• Historinhas
• Dinâmicas diversas
• Poesias
• Livro didático
• Semáforo
• Revistas
• Conversa informal
• Jornais
• Quadro e giz
• Gibis
• Bingo
• Brincadeiras
• Materiais concretos
• Dramatização
• Cartazes
• Rodinha de conversa
• Livros literários
• Desenho livre
• TV Dvd
• Musicas
• Filmes
• Som
• Jogos
• Passeio
• Alfabeto móvel
• Exposição de objetos
• Relógio móvel
• Fantoches
• Produção de texto
• Roleta
• Colagem recortes
• Apresentações
• Teatro
• Dedoches


Avaliações

Os alunos serão avaliados

• Participação
• Interesse
• Atividades avaliativas
• Leitura oral
• Escrita
• Raciocínio lógico
 
Fonta:http://educandocomcarinhoo.blogspot.com.br/2009/03/planejamento-anual-1-ano-alfabetizacao.html

12 de janeiro de 2013

Orientações para a organização das atividades diárias





De um professor novato a um experiente, todos devem saber como organizar uma rotina, pois facilita o gerenciamento da sua aula. A rotina escolar é uma seqüência de atividades que visam a organização do tempo que o aluno permanece na escola. Apóia-se na reprodução diária de momentos e nos indícios e sinais que remetem às situações do cotidiano.
De uma canção na entrada à hora do lanche, os alunos já ficam cientes das atividades que se seguirão: “Depois do lanche tem brinquedo no parque”, “Depois da roda a gente desenha, pinta, faz trabalho com massinha”.
A espinha dorsal da rotina são alguns marcos temporais que quase nunca se alteram: a chegada, a roda, o lanche, o pátio, a saída, e é importante manter constantes os parâmetros principais da rotina, para que as crianças se sintam seguras e não se desorganizem.
Entretanto, outros momentos se interpõe, levando em conta o ritmo do grupo, que é dinâmico. Assim, constantemente surgem novas experiências e alterações, mas o professor se manterá em seu papel de “porto seguro”.
Uma rotina compreensível e claramente definida é, também, um fator de segurança. Serve para orientar as ações das crianças e dos professores e favorece a previsão de situações que possam vir a acontecer. As atividades de rotina são aquelas que devem ser realizadas diariamente, oportunizando as crianças o desenvolvimento e a manutenção de hábitos indispensáveis à preservação da saúde física e mental como, por exemplo, a organização, a higiene, o repouso, a alimentação correta, o tempo e os espaços adequados, as atitudes, as atividades do dia, etc.
Por caracterizar-se como facilitadora da aprendizagem, a rotina, então não deve transformar-se numa planilha diária de atividades, rígida e inflexível, exigindo a adaptação da criança a ela. A flexibilidade, portanto, é fundamental e a criança precisa aprender a lidar com o inesperado.
A organização do tempo precisa ensejar alternativas diversas e, freqüentemente, simultâneas de atividades mais ou menos movimentadas, individuais ou grupais, que exijam maior ou menor grau de concentração da atenção; determinar a hora do repouso, da alimentação, da higiene, a hora do brinquedo, da recreação, do jogo e do trabalho sério.
Não podemos esquecer que as atividades organizadas contribuem, direta ou indiretamente, para a construção da autonomia: competências que perpassam todas as vivências das crianças.
Os alunos vão chegando e logo ficam curiosos para definir e conhecer o que ocorrerá no dia, por isso a importância da rotina e da sala de aula possuir um quadro de rotinas. Com um quadro de rotinas é fácil determinar as ordens das tarefas junto com os alunos, principalmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino fundamental. Então é fundamental que cada o professor confeccione o seu, pois sempre começa o dia mostrando para a turma as atividades que fazem parte daquele dia. Isso ajuda a controlar a ansiedade da garotada. O ideal é que ele fique em lugar bem visível.
Tempo e chamada
Na Educação Infantil o primeiro passo da rotina é a caracterização do dia em termos de calendário (Que dia é hoje? Em que mês estamos? Que dia foi ontem? E que dia será amanhã? Se tiver alguma data especial o professor deve conversar sobre ela com seus alunos: data cívica ou aniversário de algum aluno - mesmo que tenha ocorrido num feriado ou fim de semana), tempo (a estação do ano é relembrada e verifica-se se algumas características estão presentes no dia. As condições climáticas são, então, registradas através de cartaz do tempo).
Finalizada essa etapa, é iniciada a chamada interativa: o professor sugere ao grupo que observe e verifique quem está presente e quem faltou. Após nomearem os faltantes, então começa a chamada propriamente dita, que pode ser realizada de diversas formas: preenchendo o quadro “Quantos somos?”, ou num quadro que possua as fichas de todos os alunos (retira-se as fichas dos que estão faltando e em seguida conta-se quantos alunos estão presentes, podendo ser até um momento para trabalhar com os nomes dos alunos), bonequinhos com o nome dos alunos para colocar num quadro específico (pode-se fazer como o exemplo anterior),entre outros modelos. Qualquer que seja o modelo escolhido deve-se fazer a contagem dos presentes, separar em grupos (meninos e meninas) e sua totalização novamente. Toda essa atividade de chamada interativa vai permitir a descoberta e consolidação de valores, além de ser muito agradável para a criança pelo seu caráter lúdico e participativo, valorizando a presença de cada um e permitindo, embora dentro da rotina, muitas variações.
No Ensino Fundamental essa etapa pode ser simplificada falando sobre a data do dia (Dia, mês e que ano estamos? Tem alguma data especial que se comemora hoje? Pode ser data cívica ou aniversário de algum aluno). A chamada também é primordial, mas pode ser feita de maneira mais simples.
Ajudante do dia
A escolha do ajudante do dia pode ser efetuada com várias dinâmicas: um casal por dia ou apenas um ajudantes, alternadamente menino/menina, escolhido através de sorteio, ordem alfabética. No caso do Ensino Fundamental pode ser o representando e vice em dias alternado mais um aluno.
A esses ajudantes, nesse dia, caberá colaborar em todas em todas as tarefas, tais como: distribuir materiais, bilhetes, organizar a sala, etc.
Atividades do dia
As atividades apresentadas para o dia devem constar no quadro de rotina: atividade individual, em grupo, vídeo, informática, explicação e correção do dever de casa, jogos, etc.
O tempo gasto em cada atividade é um elemento importante, por isso teve ser pensado desde o planejamento, para não colocar excesso de atividades.
A importância da roda
A roda é um dos momentos de grande interação. Implica a expectativa de algum fato relevante, pois algo de importante vai acontecer quando todos sentam numa roda. Para o professor, é uma oportunidade de observar os alunos e as relações entre eles: duplas ou trios que se sentam perto, conversam, trocam objetos, riem.
Nos primeiros dias de aula, a proximidade da roda permite que os alunos se conheçam melhor, observando semelhanças e diferenças por meio de um jogo de identificação iniciado pelo professor: “Tem criança com camisa azul”, “Tem criança com bota”. Mesmo não sabendo ainda o nome dos colegas, as crianças se voltam para os indicadores, acompanhando a nomeação de cada um: “Davi vai mostrar sua mochila nova”, “Quem está de blusa verde vai pegar a caixa de botões”. Todo o grupo se envolve na adivinhação e às vezes descobre quem é o aluno.
A “roda de novidade” deve fazer parte da rotina desde os primeiros dias de aula. No início, o professor traz os objetos para serem explorados, e os alunos são praticamente espectadores. Mas a roda evolui quando as crianças começam a trazer as novidades de casa – uma fruta, um brinquedo, uma revista, toquinhos de madeira, algumas fotos e até uma caixa cheia de tampinhas de refrigerante. O que for significativo para a criança pode ir para a roda, desde que o dono queira. Uma das possibilidades é criar a “caixa de novidades”. Na chegada, o aluno guarda o objeto, que depois de exibido na roda volta para a caixa ou vaio para a mochila, conforme a criança desejar.
A novidade pode desencadear várias atividades, como jogos, brincadeiras e histórias, e faz a ponte entre a casa e a escola, permitindo identificações, além de incentivar o início das relações de interação e troca entre os alunos. A roda pode ser o primeiro momento de centralização das atividades do dia. Nela se tem um espaço privilegiado no qual se pode desencadear a exploração de temas e o amadurecimento das idéias. Mas para isso é de grande importância a participação dos alunos por meio de comentários e discussões.
Na Educação Infantil a roda faz parte da rotina diária, podendo ocorrer mais de uma vez ao dia se necessário. Já no Ensino Fundamental pode ser inclusa como forma de trabalho, para uma explicação de conteúdo, experiência onde os alunos possam ficar mais próximos, durante um jogo, entre outras situações que o professor julgue necessária, pode ou não fazer parte da rotina diária.
Um de cada vez
No início do ano, é comum o professor estimular a participação das crianças tentando fazer com que falem, façam comentários, manipulem brinquedos. Mas chega um momento em que começa uma avalanche: as crianças não escutam, só falam, e quase todas ao mesmo tempo. Os interesses se voltam para um determinado objeto,às vezes disputado no “vale-tudo”.
Situações como essa podem representar um desafio para o professor, na medida em que ele se vê obrigado a repensar atividades para torná-las mais adequadas aos movimentos do grupo.
É hora de coordenar ações coletivas. Essa organização, na verdade, deve ser feita logo no início do ano, e constituirá a estrutura de apoio das relações e da convivência.
Um dos instrumentos dessa estrutura são os “combinados”, os acordos do tipo “cada um tem sua vez de falar”, “brinquedo não vai para o pátio”, “não é para rabiscar nem rasgar os livros”.
Temas como esses também podem ser discutidos numa “roda de conversa”. Se, por exemplo, os alunos estão deixando as peças dos jogos de encaixe espalhadas, sem se preocupar em guardá-las nos lugares certos, pode-se conversar sobre a necessidade de organização para que não se perca nenhuma peça.
É fundamental que os combinados sejam expostos o ano inteiro na sala de aula, seja através de cartaz ou de plaquinhas, para sempre que necessário o professor relembre a turma ou o aluno sobre o que foi combinado anteriormente. E quando precisar pode acrescentar novos combinados à lista que já está exposta, ou criar novas plaquinhas.
Criando autonomia
Aos poucos, depois de muita repetição, as crianças vão se acostumando e acabam reproduzindo os “combinados”, sem a necessidade da intervenção constante do professor. Eles podem, então, ser ampliados: agora as crianças incorporam a necessidade de guardar direito os jogos e brinquedos, sabem esperar sua vez de falar, já podem conhecer a aplicar algumas regras de convivência: “Não vale empurrar o colega, molhar o colega, jogar areia na cabeça do colega”.
Com o tempo, os próprios alunos se empenham em criar novas regras, de acordo com a necessidade surgida na prática. Em todos os sentidos, agem de modo cada vez mais independente, e cabe ao professor facilitar a construção dessa autonomia.
Organização escolar
A organização do espaço escolar deve criar condições para que as atividades se desenvolvam de maneira flexível e cooperativa. A renovação deve ser constante, introduzindo materiais novos ou arrumando os antigos.
As crianças brincam em duplas, trios ou grupos maiores. Gostam de construir com sucatas e blocos, fazendo prédios, trens, estradas, e esses aspectos devem ser considerados na configuração e na estrutura do espaço físico e do material usado nas atividades do cotidiano escolar.
A escola deve oferecer um ambiente seguro e favorecer a ampla circulação dos alunos, permitindo que subam e desçam, levem e tragam, inventem caminhos. É possível também criar espaços como uma casa de boneca, um camarim, onde os personagens se pintam e se fantasiam, põem máscaras e acessórios, o palco com fantoches e um local para a bandinha, de modo que os alunos possam explorar sons e ritmos.
Era uma vez...
Contar uma história é uma experiência de grande significado para quem conta e para quem ouve. Muitas crianças são capazes de antecipar as seqüências emocionantes e reagem escondendo-se atrás do amigo, apertando as mãos, arregalando os olhos. Depois, o suspiro de alívio e do riso quando o herói venceu os obstáculos.
Na história, a criança se projeta momentaneamente nos personagens e penetra no mundo da fantasia, vivenciando um contato mais estreito com seus sentimentos e elaborando seus conflitos e emoções. A história funciona como uma ponte entre o real e o imaginário. Por meio da história, a criança observa diferentes pontos de vista, vários discursos e registros da língua. Amplia sua percepção de tempo e espaço e seu vocabulário.
Para que esse seja um momento prazeroso, é fundamental que se escolha uma história com a qual a criança possa se identificar. Além disso, convém criar um clima de aconchego, construindo uma interação positiva.
O professor vai se transformando num contador de histórias quando se liberta do texto escrito e observando as reações das crianças, ouvindo seus comentários, fazendo dessa hora um momento de emoção. Assim poderá reajustar a narrativa, introduzindo, acrescentando ou até suprindo detalhes para torná-las mais significativa para o grupo.
É melhor ler ou contar?
Há vários modos de apresentar as histórias para as crianças. A maioria delas alcança sua melhor forma de expressão se forem contadas; outras se forem lidas, pois assim ganham mais brilho, e até exigem que sejam mostradas as ilustrações.
Quando se conta uma história, em vez de ler o livro para os alunos, está-se permitindo que os significados simbólicas e interpessoais da narrativa sejam atingidos plenamente.
Pode-se contar a história sem mostrar a ilustração logo de início, pois às vezes a intermediação do texto obriga o contador a dividir sua atenção entre a narrativa e os ouvintes. Além disso, é possível criar um clima que permita à criança liberar sua imaginação e viver sua fantasia. Entretanto, além de contar, é importante que o professor também leia histórias.
É sempre bom fazer um estudo prévio do texto antes de contar ou ler a história. Se conhecer o enredo, o ambiente, os personagens e as falas, o professor poderá fazer uma narração e uma interpretação mais precisas e convincentes.
Sugestão de rotina:

Ø Educação infantil:
· Acolhida: saudação, oração, guarda de material, músicas, etc.
· Quadro de rotina
· Rodinha (conversa sobre como eles estão, hora da novidade, etc.)
· Calendário (dia, mês, ano, aniversariantes, etc.) e tempo;
· Chamada interativa ou “Quantos somos?”
· Escolha do ajudante do dia;
· Retomar o dever de casa do dia anterior (cada um deverá mostrar o que fez, o que mais gostaram de fazer, etc. Caso algum aluno tenha feito de forma incorreta, retomar com ele num momento oportuno para que ele corrija ou refaça caso seja necessário)
· Atividade de sala (individual, grupo, desenho, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, modelagem, etc.)
· Parquinho
· Lanche
· Escovação
· Atividades de sala
· Dever de casa (passando dever de casa)
· História
· Relaxamento com música
Ø Ensino Fundamental
· Calendário (dia, mês, ano, data cívica, aniversariantes)
· Quadro de rotina
· Dever de casa (passando e explicando o dever do dia)
· Agenda
· Chamada
· Dever de casa (correção dos deveres passados em dias anteriores)
· Atividades de sala (individual, grupo, informática, vídeo, jogos, brincadeiras, pintura, caderno, livro, etc.)
· Lanche
· Escovação
· Recreio
· Atividades de sala
· Organização da sala
Biibliografia
AROEIRA, Maria Luísa C.; SOARES, Inês B. & MENDES, Rosa Emília de A. Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996.
MORANGON, Cristiane. Um quadro de rotinas. Revista Nova Escola. Edição nº160. São Paulo: Editora Abril, março, 2003.
SANT’ANA, Ruth B. Rotina e experiências formativas na pré-escola. GT: Educação de crianças de 0 a 6 anos.nº 07. Tese (Doutoramento em Psicologia Social). Pontícia Universidade Católica, São Paulo, 2002
SIGNORETTI, A. E. R. S.; MONTEIRO, K. K & DAVÓLIO. R. A. C. Rotina escolar: orientações para professor e aluno organizarem as atividades diárias. Revista do professor. Porto Alegre, jul./set. 2000.


FONTE: http://educadoracristinasouza.blogspot.com.br/


BRINQUEDOS E MATERIAIS PARA AUTISTAS.


Brinquedos e Materiais

Recomendamos brinquedos e objetos que sejam duráveis e não tóxicos, que possam ser jogados, amassados e até mordidos, sem representar nenhum perigo para a saúde e segurança da criança.

Brinquedos que funcionam sozinhos, movidos a pilha, com luzes e sons, podem estimular que a criança brinque sozinha com eles, sem precisar que alguém “anime” os brinquedos para elas. Esses brinquedos podem distrair a criança e também ser hiperestimulantes. Por estas razões, restringimos em parte a utilização de brinquedos e objetos elétricos ou eletrônicos no quarto de brincar/interagir. Também procuramos não utilizar com frequência areia, água e grandes quantidades de peças muito pequenas, pois estas substâncias também costumam distrair muito as crianças.

Preferimos brinquedos que estimulem a criatividade e imaginação, podendo ser utilizados de diversas formas. Por exemplo, um conjunto de blocos grandes pode ser utilizado como muro do castelo ou da casa dos ‘Três Porquinhos”, pode ser uma ponte, uma cidade, uma cama ou uma torre que será destruída pelo “Lobo” ou por uma onda do mar.

E, muito importante, procuramos brinquedos que estimulem a interação. O fantoche é um bom exemplo, pois ele não costuma ser tão interessante por si só, ele geralmente precisa de um adulto que o anime para que ele fique mais divertido para a criança.

Utilize brinquedos como aqueles que as crianças utilizavam 40 anos atrás. Muitos dos brinquedos eletrônicos modernos, aqueles encontrados hoje em grandes lojas de brinquedos, tendem a estimular que a criança se entretenha sozinha com o brinquedo ao invés de estimular que ela brinque com o brinquedo de forma interativa.

Bolha de sabão que não derrama
Brinquedos como os “antigos” incluem:
  • blocos grandes para montar
  • bolhas de sabão
  • brinquedos de borracha que podem ser mordidos
  • carrinhos/aviões/trens sem bateria
  • bolas
  • jogo de boliche de plástico
  • baldes
  • 2 bolas grandes de fisioterapia
  • pequena cama elástica
  • pequeno escorregador
  • brinquedos para incentivar o uso da imaginação (ex: cesta de piquenique, louças e comidinhas de plástico, kit de médico, dinheiro de brincadeirinha, etc.).
  • jogos tipo dominó, jogo da memória, quebra-cabeças
  • jogos de tabuleiro (ex: jogos físicos como “Twister”, jogos cooperativos, jogos onde os participantes agem como diferentes personagens ou animais, jogos com perguntas sobre fatos ou perguntas pessoais, etc.) Importante: podem ser confeccionados em casa para que se empregue os interesses únicos de cada criança ou adulto.
  • livros
  • letras e números de plástico ou outro material dúravel
  • material para colorir, desenhar e escrever (papel, cartolina, giz de cera, canetinhas, tesoura sem ponta, fita crepe, lousa, etc)
  • instrumentos musicais simples (tambor, pandeiro, gaita, flauta, sino, xilofone, chocalho, microfone que amplifica a voz sem utilizar pilha ou bateria)
  • acessórios para fantasias (ex: tapa-olho de pirata, avental, máscaras de animais, capas, chapéus, óculos de plástico, etc.),
  • caixa sensorial (ex: lenços, penas, luvas de borracha, escovas, objetos com formatos diferentes e tecidos com texturas variadas)
  • bichos de pelúcia/personagens favoritos/bonecos
  • fantoches de mão e dedo
  • pintura facial
  • cobertor
  • bexigas para encher

Você não precisa ter todos os brinquedos mencionados. Escolha os brinquedos e objetos que você acha que seu filho poderia se interessar. Lembramos que o importante é prover brinquedos e objetos que sejam do interesse de seu filho. Se ele gostar de retalhos coloridos, providencie retalhos coloridos, se gostar de dinossauros, ofereça dinossauros, etc.

Os brinquedos, em sua maioria, podem ser confeccionados em casa e improvisados com diversos materiais, como por exemplo caixas de papelão, panos, baldes e potes, garrafas de plástico.

Talvez seja melhor manter alguns dos acessórios de fantasias e objetos para atividades de imaginação fora do quarto e apenas trazê-los para dentro quando você for utilizá-los na sessão. Isso ajuda a manter o quarto e as prateleiras menos lotadas (o que acontece muito!).

Por fim, é ótimo quando a criança brinca com os brinquedos da prateleira, mas muitas crianças simplesmente não se interessam pelos objetos e brinquedos da prateleira. Tudo bem se isso acontecer. A nossa prioridade está na interação. Se você conseguir interações que envolvam canções, brincadeiras físicas ou que não envolvam nenhum brinquedo, continue a estimular essas atividades e não se preocupe com os brinquedos por enquanto.