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1 de junho de 2009

SÍNDROME DO PÂNICO



Síndrome do Panico
A expressiva maioria dos pacientes com Síndrome do Pânico que procuram o clínico geral ou especialistas que não o psiquiatra, podem ser portadores de outros quadros emocionais associados à essa doença, principalmente de quadros ansiosos, somáticos e depressivos.

Normalmente são quadros

cheios de sintomas físicos de
origem emocional ou agravados pelas emoções.
O Distúrbio do Pânico habitualmente se

inicia depois dos 20 anos, é igualmente
prevalente entre homens e mulheres,
portanto, em sua maioria, as pessoas
que tem o Pânico são jovens ou adultos
jovens na faixa etária dos 20 aos 40 anos e
se encontram na plenitude da vida profissional.
Normalmente são pessoas extremamente produtivas,

costumam assumir grandes responsabilidades
e afazeres, são perfeccionistas, muito exigentes
consigo mesmas e não costumam aceitar
bem os erros ou imprevistos.
Depois das primeiras crises de Pânico,

por muito tempo os pacientes recusam o
tratamento para esse tipo de transtorno
psicoemocional.
Normalmente costumam ser pessoas que

não se vêem sensíveis aos problemas da emoção,
julgam-se perfeitamente controladas,
dizem que já passaram por momentos
de vida mais difíceis sem que nada lhes
acontecesse, enfim, são pessoas que até
então subestimavam quem sofria de
problemas psíquicos.
O mais importante e mais difícil

problema a ser resolvido em relação ao tratamento da Síndrome do Pânico é, exatamente, convencer o paciente de que seu problema é emocional e que tem tratamento.

PACIENTES COM SINTOMAS ANSIOSOS

Os quadros ansiosos associados à Síndrome do Pânico podem ser:
1. - Ansiedade Simples e Generalizada
2. - Quadros Fóbicos2
.1 - Fobia Social2.
2 - Fobia Simples2.
3 - Agorafobia
3. - Quadros Obsessivo-Compulsivos

PACIENTES COM SINTOMAS SOMÁTICOS
Os quadros somáticos associados à Síndrome do Pânico podem ser:1 - Dor Psicogênica2 - Hipocondria3 - Somatizações (Transtorno Somatomorfo)
Antes de chegar ao psiquiatra,
na maioria das vezes o paciente já
passou por vários especialistas,
começando quase sempre pelo cardiologista,
depois pelo neurologista.
É extremamente difícil que ele admita
ter um problema da esfera emocional e, às vezes,
até desejaria que seu problema fosse físico.
Isso tornaria mais fácil justificar
para os outros a natureza de suas
queixas e, ficaria mais fácil também,
explicar para si mesmo que, de fato,
ele não é um fraco, que ele não
tem frescura, que o que ele sente
realmente é concreto.
Mesmo depois de parcialmente convencido,

o paciente continua ainda a recusar
o tratamento. Agora o problema
são os medicamentos. Uma parte desses
pacientes reluta em usar medicamento
devido ao próprio medo ocasionado
pelo Pânico; têm medo dos
medicamentos, dos efeitos colaterais, de tudo.
Em seguida, relutam ao tratamento
medicamentoso pelo estigma de quem
usa psicofármacos, aqueles horríveis
remédios que dopam", "que viciam", etc.
O ataque típico de Pânico tem um início

súbito e aumenta rapidamente, atingind
o um pico em geral em 10 minutos
acompanhado por um sentimento de
perigo ou catástrofe iminente e um
anseio por escapar.
Os 13 sintomas físicos são os seguintes:

1 - palpitações,
2 - sudorese,
3 - tremores ou abalos,
4 - sensações de falta de ar ou sufocamento,
5 - sensação de asfixia,
6 - dor ou desconforto torácico,
7 - náusea ou desconforto abdominal,
8 - tontura ou vertigem,
9 - sensação de não ser ela(e) mesma(o),
10 - medo de perder o controle ou de "enlouquecer",
11 - medo de morrer,
12 - formigamentos e
13 - calafrios ou ondas de calor.

http://www.sindromes.org/sindromedopanico/

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