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29 de outubro de 2009

Friedrich Fröbel


Friedrich Froebel

- O formador das crianças pequenas
O criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática


Em 1837 Fröbel abriu o primeiro jardim de infância, onde as crianças eram consideradas como plantinhas de um jardim, do qual o professor seria o jardineiro. A criança se expressaria através das atividades de percepção sensorial, da linguagem e do brinquedo. A linguagem oral se associaria à natureza e à vida.
Frobel foi um defensor do desenvolvimento genético. Para ele o desenvolvimento ocorre segundo as seguintes etapas:
a infância
a meninice
a puberdade
a mocidade
a maturidade
Todas estas fases eram igualmente importantes. Observava portanto a gradação e a continuidade do desenvolvimento, bem como a unidade das fases de crescimento. Enfim, a educação da infância se realiza através de três tipos de operações:
a ação,
o jogo
o trabalho.

Principais concepções educacionais
a educação deve basear-se na evolução natural das atividades da criança.
o objetivo do ensino é sempre extrair mais do homem do que colocar mais e mais dentro dele. A criança não deve ser iniciada em nenhum novo assunto enquanto não estiver madura para ele.
o verdadeiro desenvolvimento advém de atividades espontâneas.
na educação inicial da criança o brinquedo é um processo essencial.
os currículos das escolas devem basear-se nas atividades e interesses de cada fase da vida da criança.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/

28 de outubro de 2009

SEJAM MUITO BEM VINDOS AO MEU BLOG

Michel Foucault


Michel Foucault

Por meio de uma análise histórica inovadora, o filósofo francês viu na educação moderna atitudes de vigilância e adestramento do corpo e da mente

Foucault não acreditava que a dominação fosse originária de uma fonte única

Uma boa contribuição através do livro VIGIAR E PUNIR esta na analogia que as escolas utilizam-se de práticas que demonstram que exercem um poder de policiamento das atitudes do aluno, exercendo atitudes de controle sobre a expressão dos educandos, o que reflete no processo de aprendizado.

Poucos pensadores da segunda metade do século 20 alcançaram repercussão tão rápida e ampla quanto o francês Michel Foucault. Por ter proposto abordagens inovadoras para entender as instituições e os sistemas de pensamento, a obra de Foucault tornou-se referência em uma grande abrangência de campos do conhecimento. Em seus estudos de investigação histórica, o filósofo tratou diretamente das escolas e das idéias pedagógicas na Idade Moderna. Além disso, vem inspirando uma grande variedade de pesquisas sobre educação em diversos países. “Foi Foucault quem pela primeira vez mostrou que, antes de reproduzir, a escola moderna produziu, e continua produzindo, um determinado tipo de sociedade”, diz Alfredo Veiga-Neto, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em vez de tentar responder ou discutir as questões filosóficas tradicionais, Foucault desenvolveu critérios de questionamento e crítica ao modo como elas são encaradas. A primeira conseqüência desse procedimento é mostrar que categorias como razão, método científico e até mesmo a noção de homem não são eternas, mas vinculadas a sistemas circunscritos historicamente. Para ele, não há universalidade nem unidade nessas categorias e também não existe uma evolução histórica linear. O peso das circunstâncias não significa, no entanto, que o pensador identificasse mecanismos que determinam o curso dos fatos e os acontecimentos, como o positivismo e o marxismo. Investigando o conceito de homem no qual se sustentavam as ciências naturais e humanas desde o iIuminismo, Foucault observou um discurso em que coexistem o papel de objeto, submetido à ação da natureza, e de sujeito, capaz de apreender o mundo e modificálo. Mas o filósofo negou a possibilidade dessa convivência. Segundo ele, há apenas sujeitos, que variam de uma época para outra ou de um lugar para outro, dependendo de suas interações.

Disciplina e modernidade


Foucault concluiu, no entanto, que a concepção do homem como objeto foi necessária na emergência e manutenção da Idade Moderna, porque dá às instituições a possibilidade de modificar o corpo e a mente. Entre essas instituições se inclui a educação. O conceito definidor da modernidade, segundo o francês, a disciplina – um instrumento de dominação e controle destinado a suprimir ou domesticar os comportamentos divergentes. Portanto, ao mesmo tempo que o iluminismo consolidou um grande número de instituições de assistência e proteção aos cidadãos – como família, hospitais, prisões e escolas –, também inseriu nelas mecanismos que os controlam e os mantêm na iminência da punição. Esses mecanismos formariam o que Focault chamou de tecnologia política, com poderes de manejar espaço, tempo e registro de informações – tendo como elemento unificador a hierarquia. “As sociedades modernas não são disciplinadas, mas disciplinares: o que não significa que todos nós estejamos igual e irremediavelmente presos às disciplinas”, diz Veiga-Neto.

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/
michel-foucault-307907.shtml

HANNAH ARENDT CRISE NA EDUCAÇÃO



Teses que defendo, confrontando-as com as perspectivas filosóficas de Hannah Arendt e de Theodor W. Adorno. A tese fundamental limita-se a constatar que a educação em Portugal e no Ocidente está em crise profunda e essa crise começa gradualmente a instalar-se após o 25 de Abril de 1974, devido à implementação de políticas erradas da educação. O resultado é visível: a escolas portuguesas são cloacas comportamentais. Aquilo que a educação devia ter evitado instalou-se nas escolas: a barbárie.
Adorno definiu a barbárie como «algo muito simples»: apesar de viverem na civilização que atingiu «o mais elevado nível de desenvolvimento tecnológico, as pessoas encontram-se atrasadas de um modo peculiarmente disforme em relação à sua própria civilização, e não apenas por não terem na sua esmagadora maioria experimentado a formação nos termos correspondentes ao conceito de civilização, mas também por se encontrarem tomadas por uma agressividade primitiva, um ódio primitivo ou, em terminologia culta, um impulso de destruição, que contribui para aumentar ainda mais o perigo de que toda a civilização venha a explodir, aliás uma tendência imanente que a caracteriza». Diante desta catástrofe civilizacional iminente, a tarefa mais urgente da educação é «desbarbarizar» a escola e reorientar todos os outros objectivos educacionais em função desta tarefa. A filosofia da educação de Adorno gira, portanto, em torno da «educação após Auschwitz», visando um projecto educativo contra o regresso da barbárie. E eis que regressámos efectivamente à barbárie.
Hannah Arendt desenvolveu a noção de crise (periódica) da educação em função da experiência educativa americana, vendo nela um sinal da crise mais geral do desaparecimento do senso comum: o fracasso e a renúncia do juízo humano. Esta crise deve-se fundamentalmente ao impulso irracional «para igualar ou apagar tanto quanto possível as diferenças entre jovens e velhos, entre dotados e pouco dotados, entre crianças e adultos, e, particularmente, entre alunos e professores». Este nivelamento por baixo consumou-se «à custa da autoridade do mestre ou às expensas daquele que é mais dotado entre estudantes». As políticas e as reformas da educação facilitaram este colapso da educação. Hannah Arendt destaca «três pressupostos básicos»:
1. O Mundo Autónomo das Crianças. O primeiro pressuposto é «o de que existe um mundo autónomo da criança e uma sociedade autónoma formada entre crianças, e que se deve, na medida do possível, permitir que elas governem. Os adultos estão aí apenas para auxiliar esse governo».
Ora, este pressuposto emancipa a criança da autoridade dos adultos e, na escola, mina a autoridade dos professores, ao mesmo tempo que não a liberta da «tirania da maioria», a autoridade do grupo etário de que faz parte. Convém acrescentar que esta autonomia do mundo das crianças é fortemente reforçada e incentivada pelas modernas indústrias culturais juvenis que lucram com esta criação de um universo juvenil à custa da perda da autoridade dos adultos, sejam eles pais ou professores. A tirania do seu próprio grupo compar limita a capacidade de reacção das crianças, a qual «tende a ser ou o conformismo ou a delinquência juvenil, e frequentemente é uma mistura de ambos».
2. A Pedagogia e a Escola dos Professores. O segundo pressuposto básico está relacionado com o ensino: «Sob a influência da Psicologia moderna e dos princípios do Pragmatismo, a Pedagogia transformou-se numa ciência do ensino em geral a ponto de se emancipar inteiramente da matéria efectiva a ser ensinada». Segundo esta perspectiva, um professor é «um homem que pode simplesmente ensinar qualquer coisa; a sua formação é no ensino e não no domínio de qualquer assunto em particular».
Deste pressuposto resulta a grave negligência da «formação dos professores nas suas matérias». Como profissional do ensino, o professor já não precisa conhecer a sua matéria e, por isso, raramente encontra-se «um passo à frente da sua turma em matéria de conhecimento». Numa tal escola dos professores-funcionários do ensino, os estudantes são efectivamente abandonados aos seus próprios recursos, com a bênção das novas metodologias de ensino que dizem fomentar a investigação e o espírito crítico, e os próprios professores perdem a fonte mais legitima da autoridade do professor: «a pessoa que sabe mais e que pode fazer mais que (os alunos)». O pior é que a figura do «professor não-autoritário, que gostaria de se abster de todos os métodos de compulsão por ser capaz de confiar apenas na sua própria autoridade, não pode mais existir».
3. A Teoria Moderna da Aprendizagem. Este segundo pressuposto está intimamente ligado ao terceiro pressuposto básico sobre a aprendizagem. Este último pressuposto que encontrou expressão conceptual sistemática no Pragmatismo, é «o de que só é possível conhecer e compreender aquilo que nós próprios fizemos, e a sua aplicação à educação é tão primária quanto óbvia: consiste em substituir, na medida do possível, a aprendizagem pelo fazer. O motivo pelo qual não foi atribuída nenhuma importância ao domínio que tenha o professor da sua matéria foi o desejo de levá-lo ao exercício contínuo da actividade de aprendizagem, de tal modo que não transmitisse, como se dizia, "conhecimento petrificado", mas, ao invés disso, demonstrasse constantemente como o saber é produzido. A intenção consciente não era a de ensinar conhecimentos, mas sim inculcar uma habilidade, e o resultado foi uma espécie de transformação de instituições de ensino em instituições vocacionais que tiveram tanto êxito em ensinar a dirigir um automóvel ou a utilizar uma máquina de escrever (hoje o computador), ou, o que é mais importante para a "arte" de viver, como ter êxito com outras pessoas e ser popular, quanto foram incapazes de fazer com que a criança adquirisse os pré-requisitos normais de um currículo padrão».
O resultado é, como bem viu Hannah Arendt, a diluição da distinção entre brinquedo e trabalho, a favor do primeiro. Esta dupla-substituição da aprendizagem pelo fazer e do trabalho pelo brincar promove a infantilização: «Aquilo que, por excelência, deveria preparar a criança para o mundo dos adultos, o hábito gradualmente adquirido de trabalhar e de não brincar, é extinto em favor da autonomia do mundo da infância». Daqui resulta que, sob o pretexto de respeitar a independência da criança, esta é infantilizada até à vida adulta avançada e, portanto, «excluída do mundo dos adultos e mantida artificialmente no seu próprio mundo». A relação de ensino e de aprendizagem entre adultos e crianças é extinta, ao mesmo tempo que esta retenção da criança no seu próprio mundo oculta «o facto de que a criança é um ser humano em desenvolvimento, de que a infância é uma etapa temporária, uma preparação para a vida adulta».

Carl Rogers APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA


Carl Rogers


Nasceu em Chicago em 1902. Formado em História e Psicologia, aplicou à Educação princípios da Psicologia Clínica, foi psicoterapeuta por mais de 30 anos. No Brasil suas idéias tiveram difusão na década de 70, em confronto direto com as idéias Comportamentalistas (behaviorismo), que teve em Skinner um de seus principais representantes. Rogers é considerado um representante da corrente humanista, não diretiva, em educação. Rogers concebe o ser humano como fundamentalmente bom e curioso, que, porém, precisa de ajuda para poder evoluir. Eis a razão da necessidade de técnicas de intervenção facilitadoras.
O rogerianismo na educação, aparece como um movimento complexo que implica uma filosofia da educação, uma teoria da aprendizagem, uma prática baseada em pesquisas, uma tecnologia educacional e uma ação política.
Ação política, no sentido de que, para desenvolver-se uma educação centrada na pessoa, é preciso que as estruturas da instituição - escola- mudem.

Aprendizagem significativa em Psicoterapia

" Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência." Rogers, in Tornar-se Pessoa, 1988, editora Martins Fontes.

As condições de aprendizagem em Psicoterapia:
enfrentando um problema;o terapeuta precisa possuir um considerável grau de congruência na relação;consideração positiva incondicional;compreensão empática;necessidade que o terapeuta consiga comunicar ao cliente as condições anteriores.


Implicações no domínio da Educação

necessidade da aprendizagem ser significativa, o que acontece mais facilmente quando as situações são percebidas como problemáticas, portanto pode-se dizer que só se aprende aquilo que é necessário, não se pode ensinar diretamente a nenhuma pessoa;autenticidade do professor, isto é, a aprendizagem pode ser facilitada se ele for congruente. Isso implica que o professor tenha uma consciência plena das atitudes que assume, sentindo-se receptivo perante seus sentimentos reais, tornando-se uma pessoa real na relação com seus alunos;aceitação e compreensão: a aprendizagem significativa é possível se o professor for capaz de aceitar o aluno tal como ele é, compreendendo os sentimentos que este manifesta, pois a aprendizagem autêntica é baseada na aceitação incondicional do outro;tendência dos alunos para se afirmarem, isto é , os estudantes que estão em contato real com os problemas da vida, procuram aprender, desejam crescer e descobrir, querem criar, o que, pressupõe uma confiança básica na pessoa, no seu próprio crescimentoa função do professor consistiria no desenvolvimento de uma relação pessoal com seus alunos e de o estabelecimento de um clima nas aulas que possibilitasse a realização natural dessas tendências; portanto o professor é um facilitador da aprendizagem significativa, fazendo parte do grupo e não estando colocado acima dele; este também é um dos pressupostos básicos da teoria de Rogers, ou seja, o aspecto interacional da situação de aprendizagem, visando às relações interpessoais e intergrupais;o professor e o aluno são co-responsáveis pela aprendizagem, não havendo avaliação externa, a auto-avaliação deve ser incentivada; implica em uma filosofia democrática;organização pedagógica flexível;é por meio de atos que se adquire aprendizagens mais significativas;a aprendizagem mais socialmente útil, no mundo moderno, é a do próprio processo de aprendizagem, uma contínua abertura à experiência e à incorporação, dentro de si mesmo, do processo de mudança.
Como metodologia, a não-diretividade é característica. É um método não estruturante de processo de aprendizagem, pelo qual o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno. Na verdade, Rogers pressupõe que o professor dirija o estudante às suas próprias experiências, para que, a partir delas, o aluno se autodirija. Rogers propõe a sensibilização, a afetividade e a motivação como fatores atuantes na construção do conhecimento. Uma das idéias mais importantes na obra de Rogers é a de que a pessoa é capaz de controlar seu próprio desenvolvimento e isso ninguém pode fazer para ela.
Na obra acima citada, páginas 271, 272, Rogers coloca:
"Algumas questões para concluir"
" ...Mesmo que tentemos esse método para facilitar a aprendizagem, levantam-se muitas questões difíceis. Podemos permitir aos estudantes que entrem em contato com os problemas reais? Toda a nossa cultura-procura insistentemente manter os jovens afastados de qualquer contato com os problemas reais. Os jovens não tem que trabalhar, assumir responsabilidades, intervir nos problemas cívicos ou políticos, não tem lugar nos debates das questões internacionais. ...Será possível inverter essa tendência?...Uma outra questão é a de saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo. Sob esse aspecto, os professores e os educadores se alinham com os pais e com os dirigentes nacionais para insistirem que os alunos devem ser guiados....Espero que, ao levantar essas questões, tenha mostrado claramente que o duplo problema que é a aprendizagem significativa e forma de como realizá-la nos coloca perante problemas profundos e graves. ...Tentei apontar algumas dessas implicações das condições facilitadoras da aprendizagem no domínio da educação, e propus, uma resposta a essas questões..."
A grande crítica à teoria de Rogers é feita pela utopia que ela implica, sua teoria é idealista, da corrente também denominada de romântica, irrealizável para seus críticos. Porém, na obra rogeriana são notáveis os seguintes aspectos: o desejo de mudança, a intenção de realização de algo concreto e a preparação da opinião pública para as mudanças possíveis.
" A escola evita a promoção de atividades significantes." (Carl Rogers)

http://www.centrorefeducacional.com.br

Florestan Fernandes - Um militante do ensino democrático


Florestan Fernandes
Um militante do ensino democrático
O sociólogo não só refletiu sobre a escola brasileira, apontando seu caráter elitista, como atuou pessoalmente em defesa da educação para todos


Para pensar

Florestan Fernandes acreditava que a educação deveria ser, para os alunos, uma experiência transformadora que desenvolvesse a criatividade, dando condições de se libertar da opressão social.
Mas, para isso, a escola deveria deixar de reproduzir
os mecanismos de dominação de classe da sociedade.
Você já se analisou sob esse ângulo? Será que,
vez ou outra, já não confundiu sua legítima autoridade
de professor com autoritarismo?

foi um dos mais influentes sociólogos brasileiros, mas muitos o chamavam de educador sem saber que isso o incomodava em sua modéstia. O equívoco tinha razão de ser. Vários escritos de Florestan tiveram a educação como tema e sua atuação na Câmara dos Deputados, já no fim da vida, se concentrou na área do ensino. Além disso, a preocupação com a instrução era um desdobramento natural de sua obra de sociólogo. "Em nossa época, o cientista precisa tomar consciência da utilidade social e do destino prático reservado a suas descobertas", escreveu.
Florestan bateu-se também pela democratização do ensino, entendendo a democracia como liberdade de educar e direito irrestrito de estudar. Em seus dois mandatos de deputado federal, nos anos 1980 e 1990, o sociólogo esteve envolvido em todos os debates mais importantes que ocorreram no Congresso no campo da educação. Participou ativamente da discussão, elaboração e tramitação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que só seria aprovada em 1996, um ano depois de sua morte. Florestan defendia propostas mais radicais do que as que acabaram incluídas na lei aprovada, cujo mentor foi o antropólogo e senador Darcy Ribeiro (1922-1997). O sociólogo propunha que a lei incluísse o princípio de escola única, que abrangesse Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, conjugada com educação profissional, e possibilitasse uma escolaridade maior aos setores carentes da população. Florestan também pretendia, como meio de dar autonomia às escolas, que os diretores fossem eleitos por professores, pais e alunos. Ele queria ainda incluir na LDB um piso salarial para os professores.

Biografia

Florestan Fernandes nasceu em 1920 em São Paulo, filho de uma imigrante portuguesa analfabeta, que o criou sozinha, trabalhando como empregada doméstica. Aos 6 anos, Florestan também começou a trabalhar, primeiro como engraxate, depois em vários outros ofícios. Mais tarde, ele diria que esse foi o início de sua aprendizagem sociológica, pelo contato que teve com os habitantes da cidade. Aos 9 anos, a necessidade de ganhar dinheiro o fez abandonar os estudos, que só recuperaria com um curso supletivo. Aos 18, foi aprovado para o curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo e, por essa época, iniciou sua militância em grupos de esquerda. Depois do golpe militar de 1964, Florestan enviou uma carta à polícia protestando contra o tratamento dado a seus colegas presos e foi, ele também, para a prisão. Em 1969 foi cassado pelo regime militar. Sem poder trabalhar, deixou o Brasil e lecionou em universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Depois da redemocratização, filiado ao Partido dos Trabalhadores, elegeu-se deputado federal em 1986 e 1990. Florestan morreu em 1995, de câncer. Publicou quase 80 livros durante a vida, nos campos da sociologia, da antropologia e da educação. A Revolução Burguesa no Brasil e Sociedade de Classes e Subdesenvolvimento estão entre os títulos mais importantes.
fundamentos/florestan-fernandes-428160.shtml

27 de outubro de 2009

Anísio Spínola Teixeira

Biografia de um educador
Formação e início da vida pública


Deocleciano Teixeira, pai de Anísio
Seu pai, o
médico Deocleciano Pires Teixeira, foi chefe político do município de Caetité, casara-se com três irmãs, sucessivamente, sendo sua mãe a terceira delas. A família Spínola, secular na região, tinha já vários expoentes na vida social e política nacional - a exemplo de Aristides Spínola e Joaquim Spínola, que foi presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e fundador da Revista dos Tribunais.
Em sua cidade natal iniciou os estudos no Colégio São Luís Gonzaga, de
jesuítas, continuando depois sua formação basilar em Salvador, em 1914, no Colégio Antonio Vieira, também desta Ordem Religiosa.
Sob a influência desta instituição, cogitou tornar-se um jesuíta - sonho veementemente combatido por seu pai, que projetara uma carreira política para o filho.
Ainda aos dezessete anos teve sua inteligência reconhecida por
Teodoro Sampaio, que o convida para proferir uma palestra no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Formando-se em
1922 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (atual Faculdade de Direito da UFRJ), dois anos depois foi nomeado pelo Governador Góes Calmon Inspetor Geral de Ensino da Bahia - cargo equivalente hoje ao de Secretário da Educação.
[
editar] O educador na Bahia

Casa Natal de Anísio Teixeira, Caetité - Bahia
A fim de melhor desempenhar esta função viaja, em
1925, para a Europa, onde observa o sistema educacional de diversos países - implementando em seguida várias reformas no ensino do estado.
Anísio consegue ampliar o sistema educacional, privilegiando a formação de professores. Em sua terra natal, Caetité, reinaugura a Escola Normal, fechada em
1901 por Severino Vieira.
Em
1927 vai aos Estados Unidos, onde trava conhecimento com as idéias do filósofo e pedagogo John Dewey, que muito vão influenciar seu pensamento. No ano seguinte demite-se do cargo pelo fato do novo governador não concordar com suas idéias sobre mudanças no ensino.
Volta aos Estados Unidos (
1928), onde faz pós-graduação. De volta ao Brasil traduz, pela primeira vez em português, dois trabalhos de Dewey.
[
editar] No Rio de Janeiro
Muda-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em
1931, em cujo mandato institui a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas, mas a que maior polêmica gerou foi a criação da Universidade do Distrito Federal, em 1935.
Em
1932 participa do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo publicado neste período duas obras sobre educação que, junto a suas realizações, deram-lhe projeção nacional.
[
editar] Política, realização e perseguição
Durante a última fase do
Estado Novo, Anísio afasta-se da vida pública. Dedica-se, então, à mineração - atividade de alguns parentes. Aproxima-se mais do amigo Monteiro Lobato e publica Educação para a Democracia, além de realizar diversas traduções.
Na
década de 1940 foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Voltando o país ao regime democrático, em
1946, Anísio é convidado por Octávio Mangabeira - socialista, fundador da UDN, também exilado e então eleito para o Governo da Bahia - para ser o Secretário de Educação e Saúde. Dentre outras realizações, constrói na Liberdade - o mais populoso e pobre bairro da capital baiana - o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", mais conhecido por Escola Parque, lugar para educação em tempo integral e que serviria de modelo para os futuros CIACs e CIEPs.
Nos
anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, ou INEP, órgão do Governo Federal, que desde o governo de Fernando Henrique Cardoso se chama Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (ver seu site em [2]). Foi também o criador e primeiro dirigente da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29.741, pelo presidente Getúlio Vargas, e que Anísio dirigiu até o golpe de 1964. A CAPES subordinava-se diretamente ao Presidente da República mas, depois de 1964, passou a integrar o organograma do Ministério da Educação (ver [3]). De todo modo, com a ditadura militar, Anísio deixou a sua direção.
Foi um dos idealizadores do projeto da
Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964.
[
editar] Uma morte misteriosa
Diversas circunstâncias obscuras cercam a morte de Anísio Teixeira. Dois meses antes da sua, ele escreveu: "Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu carater definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte". (numa carta a Fernando de Azevedo)
Por intercessão do amigo
Hermes Lima, Anísio candidata-se a uma vaga da Academia. Inicia, assim, a série de visitas protocolares aos Imortais.
Depois da última visita, ao lexicógrafo
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Anísio desaparece. Preocupada, sua família investiga o paradeiro, sendo informada pelos militares de que ele se encontrava detido.
Uma longa procura por informações tem início - repetindo um drama vivido por centenas de famílias brasileiras durante a
ditadura militar. Mas, ao contrário das desencontradas informações e pistas falsas, seu corpo é finalmente encontrado.
Anísio estava no fosso do elevador do prédio do imortal Aurélio, na
Praia de Botafogo, no Rio. Dois dias haviam se passado de seu desaparecimento. Não havia sinais de queda, nem hematomas que a comprovassem. A versão oficial foi de "acidente".
Calava-se, para um Brasil mergulhado em sombras, uma voz em defesa da educação - portador da "subversiva" ideia de um país melhor. Era o dia
14 de março de 1971.
Anísio Spínola Teixeira (Caetité, 12 de julho de 1900Rio de Janeiro, 11 de março de 1971) foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova (ver sua íntegra em [1]), em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.

Teoria da aprendizagem de Ausubel


Teoria da aprendizagem de Ausubel
Aprendizagem construtiva
1. O
aluno é o construtor principal da sua própria aprendizagem;
2. Há conflito cognitivo quando o aluno contrapõe esquemas prévios com conceitos novos;
3. A metodologia didáctica preferencial deve ser a indutiva (parte dos factos para os conceitos) mas também pode ser usada a metodologia dedutiva (parte dos conceitos para os factos); a metodologia indutivo-dedutiva (científica) é menos utilizada;
[
editar] Pontos fundamentais da aprendizagem significativa
O aluno só aprende quando encontra sentido no que aprende
1. Só encontra sentido se partir dos conceitos que já possui;
2. Só encontra sentido se partir das experiências que já tem;
3. Só encontra sentido se relacionar entre si os conceitos aprendidos;
O aluno aprende através de hierarquias conceptuais por
1. Aprendizagem superordenada;
2. Aprendizagem subordinada;
3. Aprendizagem combinatória;
4. Redes conceptuais, mapas conceptuais e marcos conceptuais;
[
editar] Níveis básicos de aprendizagem
Percepção: aprender a perceber factos, exemplos e experiências.
Conceptualização: aprender é conceptualizar (conceitos, teorias, princípios, leis, hipóteses).
Representação: aprender é sobretudo representar (construir imagens mentais).
[
editar] Ausubel
Aprendizagem Significativa
Processo por meio do qual uma nova informação é relacionada de maneira substantiva e não arbitrária a um aspecto relevante da estrutura cognitiva.
Aprendizagem Mecânica
Ocorre quando novas informações são aprendidas praticamente sem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva (sem se ligar a subsunçores específicos).
Aprendizagem por Recepção
Ocorre quando o que deve ser aprendido é apresentado na sua forma final.
Aprendizagem por Descoberta
Ocorre quando o conteúdo principal a ser aprendido deve ser descoberto pelo aprendiz.
A aprendizagem por recepção ou por descoberta, só será significativa se o novo conteúdo se incorporar de forma substantiva, não-arbitrária e não-literal à estrutura cognitiva.
Subsunçor
É um conceito já existente na estrutura cognitiva capaz de servir de ancoradouro a uma nova informação de modo a que esta adquira significado para o sujeito.
Na aprendizagem significativa há um processo de interação no qual os conceitos mais relevantes e inclusivos interagem com o novo material, servindo de ancoradouro, incorporando-o e assimilando-o. A aprendizagem significativa caracteriza-se por uma interação entre os aspectos específicos e relevantes da estrutura cognitiva e as novas informações, por meio da qual essas adquirem significado e são integradas à estrutura cognitiva de maneira não-arbitrária e não-literal.
Ausubel vê o armazenamento de informação na mente humana como sendo altamente organizado, formando uma espécie de hierarquia conceptual. Os elementos mais específicos do conhecimento são ligados a (e assimilados por) conceitos, a ideias, a proposições mais gerais e inclusivas. A nova informação é armazenada de maneira arbitrária e literal, não interagindo com aquela já existente na estrutura cognitiva.
Ausubel não estabelece a distinção entre aprendizagem significativa e mecânica como sendo uma dicotomia mas sim como um continuum. A aprendizagem só será significativa se o conteúdo descoberto estabelecer ligações a subsunçores relevantes já existentes na estrutura cognitiva. Aprendizagem por descoberta não é necessariamente significativa, nem aprendizagem por recepção é obrigatoriamente mecânica.
Aprendizagem por descoberta e aprendizagem por recepção tanto podem ser significativas ou mecânicas. Ausubel não nega o valor da aprendizagem por descoberta, ou seja, o que é descoberto torna-se significativo da mesma forma que aquilo que é apresentado na aprendizagem receptiva.
O "Método da Descoberta" pode ser adequado a certas finalidades mas para a aquisição de grandes corpos de conhecimento isto é inexequível pelo que não há que criticar o "Método Expositivo". A aprendizagem por descoberta e por recepção podem ocorrer simultaneamente ao longo de um continuuum.
[
editar] Aprendizagem Mecânica
Incorporação não substantiva, arbitrária, literal de novo conhecimento à estrutura cognitiva.
Não há esforço para integrar o novo conhecimento a conceitos existentes.
Nenhum compromisso afectivo para relacionar novos conhecimentos aos conhecimentos prévios.
[
editar] Aprendizagem Significativa
Incorporação substantiva, não-arbitrária, não-literal de novo conhecimento à estrutura cognitiva.
Esforço deliberado para ligar novo conhecimento a conceitos de ordem superior, mais inclusivos, na estrutura cognitiva.
Compromisso afectivo de relacionar novos conhecimentos a conhecimentos prévios.
Prática e exercícios contribuem para a aprendizagem significativa.
[
editar] Condições para a ocorrência de aprendizagem significativa
1. O material a ser aprendido deve ser relacionável com a estrutura cognitiva do aprendiz.
2. O material deve ser potencialmente significativo.
3. O aprendiz deve manifestar uma disposição para relacionar o novo material à sua estrutura cognitiva.
Assimilação
É o processo que ocorre quando uma ideia, conceito ou proposição, potencialmente significativa, é assimilado sob uma ideia, conceito ou proposição já estabelecido na estrutura cognitiva.
Assimilação obliteradora
Ocorre quando o significado das novas ideias tende, ao longo do tempo, a ser assimilado pelos significados mais estáveis da estrutura cognitiva.
As vantagens da assimilação obliteradora ocorrem à custa da perda de diferenciação do conjunto de proposições detalhadas e de informações específicas que constituem o conhecimento. O processo de assimilação está não somente na aquisição e retenção de significados, mas também no facto de implicar um mecanismo de esquecimento subjacente a esses significados.
[
editar] Modalidades de Aprendizagem Significativa
Aprendizagem subordinada: os novos conceitos vão encaixar em conceitos já existentes na estrutura cognitiva.
Aprendizagem subordinada derivativa: ocorre quando o material aprendido é entendido como um exemplo específico de um conceito já estabelecido na estrutura cognitiva.
Aprendizagem subordinada correlativa: ocorre quando o material é aprendido como uma extensão dos conceitos previamente aprendidos.
Aprendizagem superordenada: o conceito aprendido é mais extenso do que os conceitos existentes na estrutura cognitiva. Ocorre quando o conceito ou proposição, mais geral e inclusivo do que as ideias ou conceitos já estabelecidos na estrutura cognitiva, é adquirido a partir destes e passa a assimilá-los.
Aprendizagem significativa (Novak): a aprendizagem significativa subjaz à integração entre pensamento, sentimento e acção.
Aprendizagem significativa (Schwab): qualquer fenómeno educativo envolve quatro lugares-comuns.
1. Aprendiz (aprendizagem);
2. Professor (ensino);
3. Matéria de ensino (currículo);
4. Matriz social (contexto educativo);
Aprendizagem significativa Novak
1. Aprendiz;
2. Professor;
3. Conhecimento;
4. Contexto;
5. Avaliação.
Marco conceptual
É uma forma de se organizar a matéria de uma disciplina em que se evidencia uma unidade no conceito geral.
Rede da disciplina
Forma como se organizam os conteúdos.
Mapa conceptual (desenvolvido por Novak)
É uma forma de representar relações significativas entre conceitos na forma de proposições (palavras de enlace).Mapa conceptual = Conceitos + Palavras de enlace + Formas e proposições verdadeiras
Se um aluno constrói proposições correctas acerca de um assunto e se sabe relacionar os respectivos conceitos de modo correcto é porque aprendeu significativamente esse assunto.
[
editar] Matriz
1. Oferece uma visão genérica e organizada de uma sequência de objectivos e conteúdos;
2. Permite verificar se as aprendizagens se distribuem por diversos níveis de complexidade;
3. Determinam as prioridades dos temas;
4. Oferecem apoio na estruturação das provas;
5. Flexibilizam as estratégias em função do ritmo de aprendizagem da turma;
[
editar] Taxonomia de Bloom (objectivos educacionais e tipos de aprendizagem)
[
editar] Domínio Cognitivo
1. Nível do Conhecimento: o aluno compreende desde conhecimentos simples de factos, fenómenos, acontecimentos, termos até conhecimentos complexos como processos, métodos, teorias e paradigmas;
2. Nível da Compreensão: o aluno pressupõe competências para usar, organizar, interpretar e comunicar informação através de linguagem oral, escrita e gestual;
3. Nível de Aplicação: o aluno pressupõe competências para usar os conhecimentos adquiridos em novas situações;
4. Nível de Análise: o aluno pressupõe competências para distinguir o essencial do acessório;
5. Nível de Síntese: o aluno pressupõe competências para a elaboração de novos produtos da educação;
6. Nível de Avaliação: o aluno pressupõe competências para exprimir um julgamento quanto ao mérito de um acontecimento, facto ou propósito;
[
editar] Domínio afetivo
1. Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção selectiva;
2. Resposta: participação activa, Disposição para responder e Satisfação em responder;
3. Valorização: Aceitação, Preferência e Compromisso (com aquilo que valoriza);
4. Organização: Concepção de valor e Organização de um sistema de valores;
5. Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento consistente, previsível e característico;
[
editar] Domínio psicomotor
1. Percepção;
2. Resposta conduzida;
3. Automatismos;
4. Respostas complexas;
5. Adaptação;
6. Organização;
Teoria_da_aprendizagem_de_ausubel

ETIQUETA NA HORA DO SEXO dicas da glorinha KALIL


Dicas da Glorinha Kalil Etiqueta na Hora do Sexo
(NÃO RIA, O NEGÓCIO É SÉRIO!!)
Para as Mulheres:
© Nunca, em hipótese nenhuma, use calcinha furada.
© No dia em que você sair com aquela calcinha mais fuleira, pode tercerteza que vai ser o dia que você vai tirar o pé-da-lama!
© Não faça performances que você não sabe. Tentar coisas novas é bom,mas transar em cima do lustre não fica legal.
© Depile-se. Se vira... Ande com gilete na bolsa... Fique a
melhoramiga da depiladora...
[e mantenha as partes em ordem.
© Não fale : '- Tira a mão daí!!
' Se você está na chuva, se molhe.
© Homem não gosta de transar de luz apagada.
© O cara quer virar e dormir? Qual o problema?
Vire e durma primeiroque você vai
ver só a repercussão que isso causa na mente alheia.
© Cuidado. Gemer é uma coisa. Mugir,
latir é outra.Para os Homens:
© Se já inventaram o gel lubrificante ,
use-o. Nada de tentar comer abundinha
da sua namorada à seco ou com os
derivados do leite... Comopor exemplo:
requeijão, yogurt, sorvete,
Leite de Aveia Davene, ouqualquer outra
coisa. Tem KY pra vender na farmácia do
lado da tuacasa.
© Porque os homens sempre
coçam o saco? Parem de coçar e lavem ele..
Saco fedido é o 'ó'.
© Não transe de relógio.
Não é nada legal tomar uma relojada na cabeça.
© Os psicólogos sempre dizem que
nós somos aquilo que nós acreditamosser.
Se você tem um pinto pequeno.
Você pode achar que ele é grande...
Se você acredita nisso, problema é seu.
Não tente me convencer disso,porque é inútil.
© Uma palmadinha é sempre bom. Porém,
tenha noção das paradas. Umtapinha é
diferente de uma pancadaria.
© Nunca pergunte o tempo todo, tá gostoso?
Pois e se tiver ruim e se ela falar?
© Acúmulo de ar na perereca é normal.
Sem critério é dizer: 'Amor,
suapepeca está peidando!'.
© Tome cuidado com o que vai
falar e a hora que isso é dito.
Um climade amor, remember .....
Eu te amo pra lá... Eu te amo pra cá...
E derepente, do nada:
'Chupa meu pau!' Isso não é legal.
© Peidou? Ria... Porque vai feder
de qualquer jeito!

22 de outubro de 2009

Quinze dicas para o PowerPoint


Dicas

Quinze dicas para o PowerPoint

Introdução

O PowerPoint é o programa mais lembrado quando o assunto é apresentação de slides. Seja na escola, seja na faculdade, seja no trabalho, seja até mesmo em casa, seu uso é muito comum, razão pela qual o InfoWester apresenta a seguir quinze dicas para ajudá-lo a usar melhor os recursos oferecidos pela ferramenta. As dicas apresentadas nesta página foram testadas e validadas no PowerPoint 2003 e no PowerPoint 2007 em português do Brasil. Vamos a elas:

1 - Ao abrir um arquivo do PowerPoint, faça-o iniciar a apresentação imediatamente

Se você salvar seu arquivo do PowerPoint usando a opção de salvamento padrão (extensão .ppt no PowerPoint 2003 e anteriores, extensão .pptx na versão 2007), o programa sempre o abrirá de forma que você possa editá-lo. No entanto, você pode fazer com que o PowerPoint inicie a apresentação dos slides imediatamente, assim que o arquivo for aberto. Para isso, faça o seguinte:

- no PowerPoint 2003, vá ao menu Arquivo, escolha Salvar como e, no campo Salvar como tipo: da janela que surgir, escolha a opção Apresentação do PowerPoint. Note que o arquivo ficará com a extensão .pps;

- no PowerPoint 2007, clique no botão Office (no topo superior esquerdo da tela), escolha a opção Salvar como e, por fim, o item Apresentação de slides do PowerPoint. O arquivo ficará com a extensão .ppsx.

Agora, faça o teste. Feche o PowerPoint e clique no arquivo criado. Note que ele abrirá imediatamente no modo de exibição de slides. Para finalizar a apresentação, clique na tecla ESC de seu teclado.

2 - Volte ao início da apresentação rapidamente

Suponha que você tem uma apresentação com 30 slides e, lá pelo vigésimo, descobre que precisa, por algum motivo, começar a apresentação novamente. Para voltar ao início (ao primeiro slide), simplesmente pressione os botões esquerdo e direito do mouse ao mesmo tempo por dois segundos.

3 - Oculte a apresentação sem sair do PowerPoint

Durante a apresentação de slides, você pode deixar a tela do PowerPoint totalmente preta ou totalmente branca. Esse recurso é útil para, por exemplo, fazer os expectadores prestarem atenção em algo que você tem em mãos. Para isso, faça o seguinte:

- Para deixar a tela toda preta, pressione a tecla E em seu teclado;

- Para deixar a tela toda branca, pressione a tecla C em seu teclado.

- Para voltar à apresentação de onde ela parou, simplesmente pressione qualquer tecla.

4 - Use o slide em formato retrato

Suponha que você necessite gerar um cartaz sobre um evento qualquer. Você pode usar o PowerPoint para isso como um "quebra galho", afinal, ele possui interessantes recursos gráficos. Mas como fazer isso se o PowerPoint só gera slides no formato paisagem, sendo que o cartaz deve estar no formato retrato? Ao contrário do que muita gente pensa, o PowerPoint é capaz sim de gerar slides na orientação retrato:

- No PowerPoint 2003, vá em Arquivo / Configurar página. Na janela que surgir, escolha a orientação Retrato no campo Slides;

- No PowerPoint 2007, vá ao menu Design e, na opção Orientação do Slide, escolha Retrato.


Slide na orientação Retrato
Slide na orientação Retrato

5 - Insira imagens corretamente para evitar corrompimento do arquivo

Muita gente costuma inserir imagens no PowerPoint usando o recurso "copiar e colar". A princípio, isso pode não trazer nenhum problema, mas se sua apresentação tem muitos slides com figuras inseridas dessa forma, pode ser que alguma deixe de ser exibida durante a apresentação ou, no pior dos casos, o arquivo pode ficar corrompido por completo. Para diminuir as chances desses problemas ocorrerem, insira as imagens da maneira correta:

- No PowerPoint 2003, vá em Inserir / Imagem / Do arquivo. Na janela que surgir, vá ao diretório onde a figura está armazenada e selecione-a;

- No PowerPoint 2007, vá ao menu Inserir e clique no botão Imagem. Na tela que surgir, vá à pasta onde a figura esta armazenada e selecione-a.

Se você constatar que uma imagem que você quer inserir está no formato Bitmap (.bmp), considere converter esse arquivo para um formato mais leve, como JPEG (.jpg). Dessa forma, o tamanho do arquivo do PowerPoint não ficará grande.

6 - Crie álbuns de fotografia rapidamente

Pouca gente sabe disso, mas o PowerPoint permite a criação de álbuns de fotografia de maneira descomplicada e em poucos minutos. Para isso:

- No PowerPoint 2003, vá em Inserir / Imagem / Novo Álbum de fotografias. Na janela que abrir, clique no botão Arquivo/disco para localizar a pasta que contém as fotos. Note que você pode selecionar todas as imagens do diretório. Quando esse processo for concluído, você pode excluir ou alterar a ordem das fotografias na opção Fotografias no álbum. No campo Layout do álbum, você pode escolher se quer ver uma ou mais fotos por slide;

- No PowerPoint 2007, vá ao menu Inserir, clique em Álbum de Fotografias e, por fim, em Novo Álbum de Fotografias. Clique no botão Arquivo/disco para localizar a pasta que contém as fotos. Note que você pode selecionar todas as imagens de uma só vez. Feita a seleção, você pode excluir ou alterar a ordem das fotografias na opção Fotografias no álbum. No campo Layout do álbum, você pode escolher se quer uma ou mais fotos por slide. Note que também há um botão que permitir exibir slides abaixo da fotografia e outro que faz com que as imagens fiquem todas em preto e branco.


Criando álbum de fotos no PowerPoint
Criando álbum de fotos no PowerPoint

7 - Cuidado com a escolha das fontes

Você criou uma apresentação muito bacana, mas ao abrí-la em outro computador, percebeu que uma das fontes que escolheu é diferente. Isso certamente ocorreu porque essa fonte não está instalada no computador em questão. Para evitar problemas desse tipo, utilize apenas fontes que você sabe serem comuns, como Arial, Verdana, Times New Roman e Tahoma.

8 - Mude a posição dos slides rapidamente

Precisa mudar a posição de algum slide? É fácil:

- No PowerPoint 2003, vá em Exibir e escolha Classificação de Slides (ou clique no botão Modo de Classificação de Slides). Na tela que surgir, basta arrastar com o mouse o slide para posição desejada;

- No PowerPoint 2007, clique no botão Classificação de Slides ou vá ao menu Exibição e escolha o referido botão. Agora, basta arrastar com o mouse qualquer slide para a posição que quiser.

9 - Não insira muito texto

Numa apresentação, não é conveniente exibir slides com muito texto. A melhor opção é inserir apenas tópicos que dão destaque ao que você vai abordar. No entanto, se a inserção de textos longos realmente for necessária, divida-o em vários slides, já que mantê-lo em um slide só exigirá um tamanho de fonte pequeno, coisa que pode atrapalhar a leitura de quem está longe da tela.

10 - Mova itens nos slides com precisão

Se você inseriu uma figura ou um objeto qualquer em um slide, pode necessitar posicioná-lo de maneira precisa. Uma das formas para isso é selecionar o item e movimentá-lo usando as teclas de seta do teclado. Todavia, essas teclas fazem com que o objeto dê pequenos "pulos" para se movimentar. Para fazer com que o item se mova de forma contínua, sem os pequenos pulos, selecione-o e utilize as teclas de seta mantendo o botão Ctrl do teclado pressionado. No PowerPoint 2003, essa mesma instrução vale para redimensionar o tamanho dos itens do slide.

11 - Insira caracteres e símbolos especiais

Precisa inserir caracteres ou símbolos especiais, como euro, sinal de desigualdade, copyright, entre outros? É fácil:

- Na versão 2003, clique em uma caixa de texto qualquer ou insira uma e vá em Inserir / Símbolo. Agora, escolha o caractere que quiser;

- No PowerPoint 2007, insira uma caixa de texto ou crie uma, vá em Inserir e clique no botão Símbolo. Em seguida, basta selecionar o caractere desejado e clicar em Inserir.

Note que essa opção somente é acessível durante a manipulação de textos.

12 - Salve seus slides como imagem

Como diz a dica número 4, o PowerPoint pode ser usado como um "quebra galho" para a geração de trabalhos gráficos. Se você fez um cartaz, por exemplo, provavelmente irá querer tê-lo em um formato de imagem. Para isso, faça o seguinte:

- No PowerPoint 2003, vá em Arquivo / Salvar como e, no campo Salvar como tipo:, escolha um dos formatos de imagem disponíveis: GIF, JPEG, PNG, TIFF ou BMP;

- Na versão 2007 do software, clique no botão Office, vá em Salvar Como e selecione Outros Formatos. Depois, escolha um dos tipos de imagem disponíveis (são os mesmos da versão 2003).

Note que se a apresentação tiver mais de um slide, o programa poderá perguntar se você quer salvar todos os slides como imagem ou somente o atual.

13 - Use grades para posicionar melhor os itens do slide

Se os slides de sua apresentação forem muito detalhados, talvez o uso de grades lhe ajude a posicionar melhor todos os itens. Para ativar essa opção, clique com o botão direito do mouse sob o slide atual e escolha a opção Grades e Guias. Na janela que surgir, escolha o espaçamento desejado e clique no botão Exibir grade na tela. Para desativar esse item, basta executar o procedimento contrário.


http://www.infowester.com/img_art/dic_pp4.jpg

Slide com grades

Note que as grades servem apenas para ajudá-lo no posicionamento dos itens, portanto, não aparecerão durante a apresentação. O procedimento acima vale para ambas as versões do PowerPoint tratadas nesta página.

14 - "Escreva" no slide durante a apresentação

Se você quiser destacar uma palavra, uma frase ou qualquer outro item do slide durante a apresentação, basta clicar com o botão direito do mouse no slide e escolher Opções de ponteiro. Nesse menu, escolha uma caneta ou o marca-texto. Agora, você poderá "rabiscar" o slide e fazer os destaques que quiser. Note que, quando você finalizar ou mudar de slide, o programa perguntará se você quer salvar esses "rabiscos". Essa dica vale para ambas as versões do PowerPoint tratadas aqui.

15 - Mova slides de uma apresentação para outra

Você está trabalhando em uma apresentação e se lembra de alguns slides de outro arquivo que seriam úteis. Deve ser difícil copiar de um arquivo para o outro, não? Na verdade, esse procedimento é muito simples. Em primeiro lugar, abra ambas as apresentações e:

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- No PowerPoint 2003, vá em Exibir e escolha Classificação de slides. Faça isso nas duas apresentações. Em seguida, vá ao menu Janela e clique em Organizar todas. Ambas as apresentações serão exibidas ao mesmo tempo, lado a lado. Agora, basta arrastar os slides que quiser de uma para a outra;

- Na versão 2007, vá em Exibição e clique no botão Classificação de Slides. faça esse procedimento nos dois arquivos. Depois, ainda em Exibição, vá à área Janela e clique em Organizar todas. Note que o PowerPoint exibirá ambos os arquivos ao mesmo tempo, um ao lado do outro. Agora, basta arrastar os slides desejados de uma apresentação para a outra.


Apresentações lado a lado: basta arrastar os slides de um lado para o outro
Apresentações lado a lado: basta arrastar os slides de um lado para o outro

Para fazer com que o PowerPoint volte a exibir uma apresentação por vez, basta clicar no botão Maximizar (o botão do meio dos três que aparecem no canto superior direito) de qualquer arquivo.

http://www.infowester.com/dicasppoint